Jogadores do Goiás celebram 12 de outubro com crianças com deficiência
Das 15h30 às 17h30, crianças se encontrarão com os jogadores do Goiás, no CT Edmo Pinheiro
Com o objetivo de proporcionar um momento de lazer para as crianças com deficiência, o projeto Caminhando pela Infância promove, nesta quarta-feira (12), mais uma edição do evento Pequenos Craques – Futebol Especial. Trata-se de um encontro entre o público infantil e os jogadores do Goiás, que será realizado entre 15h30 e 17h30, no CT Edmo Pinheiro, no Jardim Atlântico.
A quarta edição da iniciativa, assim como as anteriores, é gratuita, 100% voltada e adaptada para as crianças com algum atraso no neurodesenvolvimento, como aquelas que estão dentro do transtorno do espectro do autismo (TEA) ou que têm diagnóstico de síndrome de down, apraxia de fala, paralisia cerebral, entre outros.
“O principal propósito é levar diversão, experiências naturais e memórias afetivas, não apenas para os pequenos, mas também para as famílias”, pontua a idealizadora do projeto, a neuropsicóloga e mestre em psicologia Maria Paula Chaim. Desde que o evento foi criado, em 2018, 180 crianças já foram beneficiadas. Com a edição deste ano, mais 80 serão contempladas.
Os participantes poderão acompanhar a reapresentação e o treino do time esmeraldino após a derrota para o Internacional, no último domingo (9), fora de casa.
“Além de uma partida pra lá de especial com as estrelas do time do Goiás, nossas crianças vão desfrutar de várias atividades e terão o acompanhamento de 40 assistentes da equipe do Caminhando pela Infância. Os lanches, claro, também estão na programação”, detalha Maria Paula.
A regra é clara
Promulgada em 2015, a lei 13.146, mais conhecida como Lei Brasileira de Inclusão, deixa claro no artigo 42º: a pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
“Eventos como o Pequeno Craques são importantes e devem ser constantes, pois, além de promover um momento lúdico e de lazer para as famílias atípicas, contribui para dar visibilidade aos desafios que as pessoas com deficiência enfrentam no dia a dia”, reforça a psicóloga.