Um terço das famílias deve dar preferência a presentes mais baratos
Pouco mais de um terço das famílias não têm condições financeiras de dar o presente que seu filho pediu no Dia das Crianças
O comércio goiano espera que as vendas para o Dia das Crianças sejam superiores a dos anos anteriores. A expectativa para Goiás é que até o final do dia desta quarta-feira (12), sejam movimentados ao menos R$ 300 milhões com a compra de presentes para a criançada. No entanto, apesar da disposição para presentear, com a crise financeira das famílias, os presentes este ano tendem a ser mais baratos e diferentes daquilo que a molecada pede.
Pouco mais de um terço das famílias não têm condições financeiras de dar o presente que seu filho pediu no Dia das Crianças. Isso acontece principalmente na faixa etária que compreende as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 43% das entrevistadas.
Os dados por estado revelaram que no Acre e no Rio Grande do Sul é onde as mulheres mais afirmaram ter condições financeiras de comprar o presente solicitado pelos filhos, com 80%. Já no Distrito Federal, 75% das participantes destacaram possuir condições para adquirir o presente desejado, sendo que no Piauí esse percentual é de 33%.
Vale destacar que, independentemente do mimo escolhido para colorir a data e agradar a criança, o mais importante é que essa celebração aconteça junto da família, em harmonia, num ambiente de alegria, que pode facilmente ser criado pelos pais.
A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que o volume de vendas para o próximo Dia das Crianças registre movimentação financeira de R$ 8,13 bilhões. Confirmada essa expectativa, o varejo deve apresentar uma retração de 3,1% em relação ao ano passado.
No ano passado, ainda sob efeito da recuperação parcial do fluxo de consumidores em virtude das restrições provocadas pela pandemia, o setor registrou movimentação financeira de R$ 8,39 bilhões (um avanço de 12,8% ante 2020), recuperando, assim, o volume de 2019. “O varejo chega à terceira data comemorativa mais importante do seu calendário, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães, com a circulação de consumidores já normalizada em relação ao Dia das Crianças anterior à pandemia de covid-19. De qualquer forma, o reajuste dos preços dos produtos mais procurados para a data deve impactar as vendas deste ano”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Neste mês, o fluxo de pessoas em áreas comerciais no Brasil foi 5% maior do que em fevereiro de 2020. Às vésperas da mesma data no ano passado, a circulação de consumidores em estabelecimentos comerciais situava-se 6,6% abaixo do período pré-pandemia.
Brinquedos mais caros
Na expectativa da CNC, o preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças tende a subir 8,7% neste ano. “Se confirmada essa previsão, seria o maior percentual de reajuste desta cesta de itens desde 2016, que foi de 8,8%”, projeta o economista da CNC responsável pela apuração, Fabio Bentes.
Goiás ficou na oitava colocação na projeção da CNC, que é liderada por São Paulo (R$ 2,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 826,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 741,1 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 702,7 milhões). Estes deverão responder por quase 60% do total movimentado com o Dia das Crianças em 2022.
No ano passado, ainda na pandemia, o setor registrou movimentação financeira de R$ 8,39 bilhões (avanço de 12,8% ante 2020). Confirmada a expectativa deste ano, o varejo deve apresentar uma retração de 3,1% em relação ao ano passado.
“O varejo chega à terceira data comemorativa mais importante do seu calendário, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães, com a circulação de consumidores já normalizada. De qualquer forma, o reajuste dos preços dos produtos mais procurados deve impactar as vendas”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Mais caros
Na expectativa da CNC, o preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças tende a subir 8,7% neste ano. “Se confirmada esta previsão, seria o maior percentual de reajuste desta cesta de itens desde 2016, que foi de 8,8%”, projeta o economista da CNC responsável pela apuração, Fabio Bentes.
Um dos destaques é o reajuste de 20% nos preços dos brinquedos, 17,6% no valor dos tênis e 15% nos sapatos infantis. Dos onze itens avaliados, apenas os videogames estão mais baratos que no ano passado, com uma redução de 1,3%.