Goiás tem 3,5 mil detentos que trabalham
Já aqueles que estudam somam 3,3 mil
Goiás tem 3,5 mil detentos do sistema prisional do Estado trabalhando, segundo dados da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP). São atividades remuneradas e não remuneradas. Vale citar, são 22,1 mil presos em todo o território goiano.
Deste montante de trabalhadores, 2,2 mil estão no regime fechado. O maior número de vagas está concentrado no setor de artesanato. As demais são: serviços gerais e indústria (serralheria, marcenaria e outros), além de costura de bolas, confecção, horta, cozinha, reciclagem e construção. Em Aparecida de Goiânia, há empresas dentro do complexo prisional.
Já aqueles que estudam somam 3,3 mil. Destes, são 2,2 mil no ensino fundamental, 1,1 mil no médio, 422 no profissionalizante e 9 no superior. Todos têm direito a remição da pena.
Somente em Aparecida, são 666 internos que estudam. Também frequentam a escola os presos de Anápolis (277), Luziânia-fechado (164), Rio Verde (147), Itumbiara (138), Casa de Prisão Provisória (126), etc.
Tanto a oportunidade de trabalho, quanto a de estudo fazem parte do Goiás da Paz. O projeto é ligado ao programa Goiás de Resultados, que tem coordenação do vice-governador e deputado estadual eleito Lincoln Tejota (União Brasil).
“Quando assumimos o governo, em 2019, havia apenas cerca de 400 presos trabalhando em todo o Estado, os presídios eram lugares insalubres e não havia opção para os detentos de Goiás”, diz Lincoln. Segundo ele, o crescimento nas vagas de trabalho foi possível por meio de parcerias com empresas privadas.