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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Manifestações

Alego e Câmara terão quarta-feira marcada por protestos

Na Alego, discussão passa pela taxação do agronegócio. Já na Câmara, assunto da vez é a mudança do nome da Av. Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende

Postado em 16 de novembro de 2022 por Felipe Cardoso

Segmentos distintos devem ocupar as intermediações da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta quarta-feira (16/11) para se posicionarem contra projetos em tramitação nas Casas de Lei. 

Na Alego, a briga será pela derrubada do projeto que prevê a taxação do agronegócio. Isso porque o governador Ronaldo Caiado (UB) enviou para apreciação dos deputados, na manhã da última quinta-feira (16/11) o projeto de lei que cria uma espécie de “contribuição agropecuária” em Goiás. 

Na prática, o texto acarretará na taxação de produtos ligados ao setor. O dinheiro arrecadado será destinado a um fundo de investimento em infraestrutura. O assunto, que conforme mostrado pela reportagem do O HOJE, já movimentava os corredores da Alego, foi potencializado a partir da chegada formal da matéria ao Parlamento na última semana. 

O governador justifica que o dinheiro sairá do agro e voltará para o agro em forma de rodovia. Categoria, no entanto, encara com desconfiança. A mobilização nos arredores da Alego tende a ser realizada em forma de “tratoraço”. O movimento é encabeçado pelo deputado oposicionista, Paulo Trabalho (PL). 

Na Câmara, por sua vez, o assunto da vez é a briga dos empresários contra a mudança do nome da Avenida Castelo Branco. Donos das lojas já falam em se mudar da avenida ou reduzir suas instalações com a perda do nome referência e movimento de negócios. “A cidade perde muita renda, empregos e arrecadação”, argumentam. 

Eles defendem também que existem outras formas de prestar homenagem ao ex-governador de Goiás e ex-prefeito da Capital, Iris Rezende. “Alguns projetos não causam transtornos a terceiros e prestam uma homenagem muito maior do que essa”, argumenta um dos representantes. O projeto é de autoria do vereador Clécio Alves que, pela segunda vez, tenta aprovar o texto. Vale lembrar que matéria de mesmo teor foi vetada pelo prefeito e derrubada pela Câmara no primeiro semestre de 2022. 

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