Equipe de Lula pedirá a Queiroga informações sobre vacinação da Covid-19
Os integrantes do grupo terão uma reunião com Queiroga nesta quarta-feira (23)
O senadaor Humberto Costa (PT-PE) afirmou nesta terca-feira (22) que irá pedir ao atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informações sobre as providências adotatas pelo governo do presidente Bolsonaro (PL), diante a “nova onda” de casos da Covid-19.
Costa, que já foi ministro da Saúde durante o governo Lula (PT), faz parte do grupo técnico do governo de transição do presidente petista, eleito no dia 30 de outubro. De acorodo com o senador, os integrantes do grupo terão uma reunião com Queiroga nesta quarta-feira (23).
“O que a gente quer, principalmente, saber é o que o Ministério da Saúde está fazendo e está planejando fazer, especialmente, neste momento que está ficando evidente que nós estamos tendo um início de uma nova onda da Covid-19”, disse o senador.
O grupo quer informações sobre o planejamento e planejamento da vacinação de crianças, doses de reforço das vacinas e a compra de novos imunizantes que serão capazes de proteger contra variantes do coronavírus.
“Estamos ainda sem ter clareza se o governo encomendou, vai encomendar, o que ele vai fazer em relação a essa vacina que está prestes a ser registrada pela Anvisa e que no mundo inteiro está sendo usada para enfrentar essa onda com essa nova variante. Vamos procurar saber dele o que está fazendo em relação a isso”, disse Costa.
O país ainda registrou 1.879 novos diagnósticos em 24 horas, com a média móvel dos últimos sete dias subindo 240% em relação a duas semanas antes.
O ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, que também integra o grup de transição, destacou a importância de receber as informações do atual governo. Para Chioro, não é preciso esperara a posse de Lula para intensificar a vacinação.
“Não precisa um novo governo, o governo do presidente Lula iniciar seu mandato a partir de 1º de janeiro, para fazer uma intensificação vacinal, para poder voltar a tomar medidas muito substantivas do ponto de vista de esclarecimento da população de que estamos vivendo um acréscimo muito substantivo de casos”, diz Chioro.