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sábado, 23 de novembro de 2024
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Economia

Balança comercial goiana registra superávit de US$504 milhões

Indicadores colocam Goiás na 10º posição no ranking de exportações

Postado em 6 de dezembro de 2022 por Alexandre Paes

A balança comercial goiana registrou superávit de US$504 milhões em novembro deste ano, segundo dados do Ministério da Economia, divulgados nesta segunda-feira (05/12). Foram US$862 milhões em exportações e US$ 358 milhões em importações. Os indicadores colocam Goiás na 10º posição no ranking nacional de exportações no mês de novembro, enquanto que, nas importações, o Estado ocupa o 12º lugar.

Já no acumulado do ano, ou seja, entre janeiro e novembro de 2022, Goiás atinge saldo positivo de US$ 7,49 bilhões diante de US$13,068 bilhões em exportações e US$5,574 em importações, ocupando o 8º lugar nas exportações e o 12º no levantamento de produtos importados de outros países. Na comparação com o mesmo período de 2021, as exportações cresceram 52,43%, enquanto que as importações tiveram uma variação de 9,81%. 

“Goiás segue bem nas relações de comércio exterior com bons saldos superavitários e, também, recordes de crescimento. Trabalhamos para avançar ainda mais nos próximos meses”, afirma o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Produtos

O complexo de soja segue como o principal no segmento exportação e cresceu de US$207,1 milhões arrecadados em novembro de 2021 para US$313,3 milhões em novembro deste ano. Os municípios que mais exportaram, em novembro, foram Rio Verde (28,09%), Jataí (8,47%) e Barro Alto (7,3%). O principal destino da carga foi a China, que importou 34,35% dos produtos goianos, seguido pela Indonésia (9,88%) e Coreia do Sul (4,93%).

Brasil

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,675 bilhões em novembro, resultado de US$ 28,164 bilhões em exportações e US$ 21,489 bilhões em importações. A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, atingiu US$ 49,654 bilhões.

No ano de 2022, de janeiro a novembro, as exportações totalizam US$ 308,82 bilhões e as importações, US$ 250,795 bilhões, com saldo positivo de US$ 58,025 bilhões. Nas exportações, comparadas as médias de janeiro a novembro de 2022 com as de janeiro a novembro de 2021, houve crescimento de 19,9%. Em relação às importações, o crescimento foi de 25,5%.

Exportações

Em novembro deste ano, o aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento da agropecuária, indústria extrativa e indústria de transformação. Na comparação entre os meses de novembro de 2022 e de 2021, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 96,19 milhões (60,8%) em agropecuária; crescimento de US$ 90,17 milhões (34,4%) em indústria extrativa e crescimento de US$ 139,91 milhões (21,5%) em produtos da indústria de transformação. 

Na indústria extrativa, cresceram principalmente as vendas de óleos brutos de petróleo; na agropecuária o destaque foi a exportação de milho em grão; e na indústria de transformação houve crescimento de todos os principais produtos, com aumento significativo do volume exportado e valor dos óleos combustíveis e da carne bovina. 

Importações 

No mês de novembro deste ano, comparando com igual mês de 2021, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ -7,6 milhões (-27,0%) em agropecuária; queda de US$ -9,08 milhões (-9,9%) em indústria extrativa e queda de US$ -28,78 milhões (-2,9%) em produtos da indústria de transformação. 

Na comparação, em novembro deste ano, houve queda na importação de óleos combustíveis e gás natural. 

Parceiros comerciais

Entre os destinos dos produtos brasileiros, o mês de novembro registrou aumento de exportação para a China, pelo segundo mês consecutivo. “Isso inverteu o sinal da exportação para a China que agora passa a ser de um pequeno aumento de 0,2% no acumulado do ano”, explicou Herlon Brandão. 

No lado da importação, houve queda nas importações dos Estados Unidos (-18,4%) e Canadá (-35,0%) e aumento nas importações de produtos da China (7,1%). 

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