A equipe de jornalistas do The New York Times começou, à meia-noite de quinta (8), uma greve de 24 horas. Esta é a primeira manifestação do tipo em 40 anos.

Os profissionais pedem salário anual mínimo de U$ 65 mil. No próprio site, os trabalhadores publicaram que os “não sindicalizados da redação serão os responsáveis pela produção de reportagem” durante a paralisação.

Atualmente, o jornal emprega 5 mil funcionários, sendo 2 mil em oerações jornalísticas, conforme o portal Statista. Os grevistas realizarão um ato às 13h (horário local) em frente ao escritório da redação.

Paralisação do The New York Times

O sindicato The New York Times Guild, que tem 1,3 trabalhadores, divulgou carta sobre a paralisação. “Nossos integrantes (…) conhecem o valor de seu trabalho. Agora é hora da administração demonstrar, de boa-fé na mesa de negociação, que eles também entendem nosso valor.”

A greve foi anunciada em 2 de dezembro, caso não houvesse acordo. Na quarta (7), o sindicato confirmou. “Devido à falha da empresa em negociar de boa-fé” e “chegar a um acordo contratual justo com os trabalhadores”.

Entre as reinvindicações, também consta financiamento do plano de saúde, revisão política do retorno ao trabalho presencial, além de revisão do sistema de classificação de desempenho de funcionários. O veículo só teria concordado com esta última.