“O inglês dele está meio ruim”, diz Ronaldo após ser chamado de “gordo” por Kaká
Comentário foi feito em um programa de televisão na Inglaterra, e foi recebido por Ronaldo de forma tranquila
Ronaldo Fenômeno comentou nesta segunda-feira (12), sobre a declaração feito por Kaká, ao afirmar que o ex-atacante “é só mais um gordo andando na rua” ao olhos da torcida, para dizer que os ídolos não possuem o devido respeito no país e são mais valorizados no exterior.
O comentário foi feito ao vivo em um programa de televisão BeIN Sports, da Inglaterra e foi recebido por Ronaldo de forma tranquila. O atleta culpou a tradução literal “muito mais polêmica” do que a fala de Kaká, mas criticou o inglês do companheiro na conquista do pentacampeonato em 2002.
“O inglês dele não está muito bom. Acho que se enrolou na hora de passar a ideia que queria. A tradução nua e crua ficou feia, mas não tenho nenhum problema”, afirmou o craque que diz não ter ficado ressentido com o comentário sobre sua forma física. “No dia seguinte eu estava jogando padel com ele aqui”.
Comentário
Na semana passada, Kaká afirmou que muitos brasileiros não estavam torcendo pelo país no Mundial do Catar. Também disse que “vários brasileiros amam Ronaldo”, porém outros talentos nacionais acabam sendo mais respeitados fora do Brasil.
Ronaldo que concordou com Kaká, diz que no seu entendimento o Brasil não valoriza seus ídolos como deveria. “Culturalmente, nós recebemos um tratamento mais especial fora do Brasil do que no próprio Brasil”, opinou.
Ronaldo, Kaká e outros dois pentacampeões, Cafu e Roberto Carlos, assistiram às partidas da Copa do Mundo em uma área extra vip, destinada apenas a chefes de Estado, membros do alto escalão da Fifa e ex-jogadores campeões mundiais.
Ele foi criticado por não vibrar com os gols da Seleção Brasileira como outros ídolos estrangeiros fizeram em relação às suas seleções, sobretudo os argentinos.
“Não sei quem criticou a gente. Estávamos no VVIP, área reservada aos legends, campeões do mundo. Eu vi outros grandes ex-jogadores em camarotes se exaltando muito mais em lugares em que era permitido. Imagina eu, do lado de um chefe de Estado, pulando, tirando a camisa e rodando? Faltou conhecimento dos setores do estádio para quem jogou essa opinião”, justificou.
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