Lideranças fecham acordo para que PEC dure 1 ano
A informação foi confirmada pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA)
Após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), lideranças partidárias e membros do governo eleito definiram que a proposta de emenda à Constitução (PEC), da Transição tenha vigência de 1 ano. O prazo estava em deliberação entre os deputados desde o início desta semana.
A informação foi confirmada ao portal Metrópoles pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), após encontro na residência oficial de Lira. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estava presente na reunião.
“Vai ser um ano [de vigência]. Também foi acordado pela retirada dos acordos multilaterais do teto. Pelo texto da proposta, as despesas custeadas com recursos de empréstimos com organismos multilaterais dos quais o Brasil faz parte serão destinadas a financiar projetos de investimento em infraestrutura”, afirmou.
As alterações serão apresentadas em destaque pelo partido Novo na sessão da Câmara dos Deputados que deve aprovar a proposta, prevista para a tarde desta terça-feira (20). O valor da PEC será o mesmo: R$ 145 bilhões acima do teto de gastos.
“Foi um acordo entre todos os partidos. Obviamente, vai ter o destaque do Novo, está sendo encaminhado. Mas o sentimento é de que haja esse consenso. Sempre houve consenso para votar a PEC. A discussão era o valor e o prazo”, disse Cajado.