Após o dono do Twitter, Elon Musk, anunciar sua saída do cargo de CEO da rede social, diversos nomes têm sido cogitados para assumir a função, entre eles – quem diria – o do rapper americano Snoop Dogg. A tal saída foi proposta pelo próprio bilionário em uma enquete no Twitter no dia 18 de dezembro. Ao perguntar se deveria deixar o comando da empresa, 57,5% dos mais de 17 milhões de respondentes disseram que sim.

No mesmo dia da enquete, milhares de usuários da rede social já especulavam quem poderia assumir a direção da empresa. O rapper Snoop Dogg não perdeu tempo e também abriu uma caixa de pergunta em seu perfil questionando seus seguidores se deveria ser o novo executivo.

O resultado: 81% dos 3,3 milhões dos votantes queriam ver Dogg como novo CEO do Twitter. Claro que a postagem foi mais uma brincadeira do que uma real possibilidade, mas fato é que nos mais de 200 mil comentários da publicação, a proposta foi bem aceita e o bom humor dominou.

Na noite terça-feira (20/12), Elon Musk garantiu que cumprirá a “promessa” de deixar o comando da rede social assim que encontrar uma pessoa que possa substituí-lo.

Sem citar nomes, ele aproveitou para dizer que procura alguém “tolo o suficiente” para assumir a missão e que, após sua saída, continuaria à frente apenas das equipes de “software e servidores”. Isso indica que ele deve continuar a exercer influência significativa na tomada de decisões da empresa. Confira:

Leia também: Musk é ‘derrotado’ em enquete sobre sua saída da chefia do Twitter

Polêmicas

A enquete de Musk ocorreu após uma reação maciça à suspensão abrupta do Twitter de vários jornalistas que o cobrem, bem como à decisão do Twitter de proibir e, em seguida, cancelar o banimento de links para outras plataformas de mídia social.

Críticos afirmam que o estilo de gestão de Musk tem prejudicado a imagem do Twitter, ainda hoje tida como uma das redes sociais mais influentes do mundo.

Sob sua liderança, o Twitter demitiu a maior parte de sua equipe, depois tentou recontratá-los, mas sem sucesso na maioria dos casos. Favorável às ideias de Donald Trump, Musk fez com que o ex-presidente banido da plataforma desde a invasão do Capitólio fosse reintegrado.

Outro fracasso foi a possibilidade de “comprar” um selo de verificação. Em questão de dias, o Twitter foi forçado a cancelar a ferramenta, instantaneamente manipulada por contas satíricas que se faziam passar por grandes marcas verificadas.

Prejuízos

Com o acúmulo de erros, centenas de anunciantes deixaram a plataforma nas últimas semanas, chegando a afetar, inclusive, outras empresas de Musk, como o preço de mercado da montadora Tesla. Para contornar este cenário, a ação mais provável é que Musk nomeie um representante, nos próximos meses, para chefiar o Twitter para que ele possa retornar às suas funções empresariais na Tesla e SpaceX.