Steven Tyler é acusado de abuso sexual de menor de idade e forçá-la a realizar aborto nos anos 70
Vítima alega que Tyler convenceu sua mãe a colocá-la sob sua tutela, tornando-a refém do vocalista
O vocalista do Aerosmith, Steven Tyler é acusado de abusar sexualmente de uma menor de idade em 1973. De acordo com a revista “Rolling Stone”, o nome do vocalista do Aerosmith não é mencionado, mas a ação cita passagens do livro de memórias do cantor.
No processo, Julia Holcomb diz ter sido vítima de abuso, agressão sexual, imposição intencional de sofrimento Ela afirmou também, que o artista a forçou a realizar um aborto, após estar suspeitamente grávida . A ação foi registrada segundo a legislação da Califórnia, que suspendeu temporariamente a prescrição em acusações de abusos sexuais contra crianças.
Na época Julia tinha 16 anos quando Tyler, então com 25, convenceu sua mãe a colocá-la sob sua tutela, o que permitiria que os dois morassem juntos. Depois disso, ambos teriam mantido um relacionamento por mais três anos.
Durante o relacionamento, Tyler teria viajado e a levado com ele nas turnês, fornecendo drogas e álcool para a menor de idade. Holcomb diz ainda que ficou grávida do vocalista em 1975, quando tinha 17 anos. No entanto, ele teria insistido que ela interrompesse a gravidez, ameaçando parar de apoiá-la financeiramente caso ela não seguisse em frente com o procedimento.
Após o aborto, Holcomb diz ter deixado Tyler e retornado para Portland, onde vivia com sua mãe, para “começar uma nova vida”. No entanto, ela publicou um livro de memórias no qual descreveu o relacionamento dos dois. “Eu quase tive uma noiva adolescente, depois que os pais da menina se apaixonaram por mim e assinaram um papel para que eu tivesse a custódia [dela]. Dessa forma, eu não seria preso se a levasse para fora do estado”, relembrou o artista.
Esta não é a primeira vez que Holcomb comenta as acusações. Ela já havia falado sobre elas em 2011 para um site de extrema-direita contra o aborto, Lifesitenews. Representantes do cantor também não responderam a pedidos feitos pela revista.