Quase 1 mil goianos participaram de atos terroristas em Brasília e oito ônibus foram apreendidos
Ao menos 950 passageiros se apresentaram como manifestantes que estavam indo ou voltando do ato em Brasília
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, quase 1 mil goianos participaram dos atos terroristas em Brasília e ao menos oito ônibus já foram apreendidos. Segundo o superintendente executivo da PRF, Thiago Queiroz, a fiscalização continua em todas as barreiras de Goiás.
A PRF também informou que, desde o início da noite de domingo (8), quase 70 ônibus foram ficalizados no estado. Ao menos 950 passageiros se apresentaram como manifestantes que estavam indo ou voltando do ato em Brasília.
De oito ônibus, seis estavam na lista divulgada pelo STF, dois não estavam na listagem. As apreensões aconteceram em Morrinhos, Hidrolândia, Jataí, Anápolis e Catalão.
A PRF trabalha em conjunto com a Polícia Federal para levantar informações das origens dos ônibus.
Em Goiás, um vereador, estagiários da Polícia Civil e um policial militar participaram dos atos golpistas.
Em Morrinhos, um grupo de 29 pessoas e dois motoristas foram levados para a Polícia Federal em Goiânia. O grupo foi ouvido pela PF e fizeram buscas pessoais no ônibus, bagagens/pessoa, apreensão de celulares e do veículo utilizado. Os envolvidos serão qualificados e as condutas individualizadas, permitindo as repercussões criminais cabíveis. Os passageiros e motoristas foram liberados.
Decisão do STF
Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes determinou a “apreensão e bloqueio de todos os ônibus identificados pela Polícia Federal, que trouxeram os terroristas para o Distrito Federal. Os proprietários deverão ser identificados e ouvidos em 48 (quarenta e oito) horas, apresentando a relação e identificação de todos os passageiros, dos contratantes do transporte, inclusive apresentando contratos escritos caso existam, meios de pagamento e quaisquer outras informações pertinentes”.
“Os ônibus que foram apreendido faziam parte da lista de veículos identificados pela Polícia Federal e que constavam nessa decisão do ministro”, disse o inspetor da PRF Tiago Queiroz.