A Polícia Federal (PF) desmentiu na noite desta segunda-feira (9/1) os boatos de bolsonaristas que relatam a morte de uma senhora que havia sido presa no QG do Exército em Brasília. Os mais de 1.200 detidos estão acomodados nas dependências da Academia Nacional de Polícia, para onde foram levados após a ação de desmobilização.

A informação falsa vinha sendo espalhada nas redes sociais e chegou a ser difundida até mesmo por políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a deputada federal Bia Kicis (PL-DF).

Advogados dos bolsonaristas presos após a desocupação do acampamento que estava em frente ao Quartel General do Exército reclamam que os clientes estariam sendo mantidos sem alimentação no ginásio da a PF. Segundo os defensores, os “patriotas” estariam passando mal de fome.

Leia também: Secretário, vereador e empresário goianos em atos de vandalismo

Vídeos com as supostas denúncias já circulam pelas redes sociais. Em dos registros, um detido reclama da alimentação servida pela PF. “É o que foi servido agora, 10h40 da noite. Linguiça com angu, uma comida horrível. Outras pessoas receberam macarrão com nugget, mas deixaram tudo aqui. Nem cachorro come isso”, afirmou em vídeo um dos detidos. “As pessoas estão deitadas, esperando serem liberadas, mas ninguém sai”, finalizou.

Em outro vídeo, imagens de dentro do ginásio mostram os bolsonaristas detidos reunidos com pertences, enquanto entoam músicas cristãs. “Mais uma pessoa passando mal aqui. Já morreu uma pessoa aqui”, disse uma dos presos antes de ser desmentido pela PF.

“A Polícia Federal informa que é falsa a informação de que uma mulher idosa teria morrido na data de hoje (9/1) nas dependências da Academia Nacional de Polícia”, afirmou a corporação em nota.