Vice-campeão do Campeonato Goiano de 2020, que terminou apenas em 2021, o Goianésia quer voltar ao caminho do sucesso no torneio estadual. Fora das duas últimas edições da Série D do Campeonato Brasileiro, o Azulão do Vale entra no Goianão de 2023 com o desejo de retornar às competições nacionais. Para isso, o clube do Vale do São Patrício aposta no técnico Sílvio Criciúma e em um elenco totalmente diferente do de 2022.

Entre as peças novas que chegaram ao Goianésia, está o goleiro Bruno Fuso, de 34 anos, que estava no River, do Piauí. No Estado de Goiás, o arqueiro já defendeu as cores do Crac, que é justamente o adversário do Azulão do Vale na estreia do Campeonato Goiano, nesta quarta-feira (12), no Estádio Valdeir José de Oliveira. O reencontro é visto pelo camisa 1 uma situação legal proporcionada pelo mundo da bola.

“Tenho muito carinho pelo Crac e pela cidade de Catalão. Já estive lá em três oportunidades. E, saber que é o nosso primeiro adversário, é algo que eu não entendo. Tem pessoas ali que trabalharam comigo, como o pessoal da diretoria, o Adib (Elias), o presidente Roberto (Silva). São situações legais, que a vida e o mundo da bola nos proporcionam. Mas, agora, eu estou do outro lado. Eu visto uma camisa de peso, que chama a responsabilidade. Eu espero contribuir com o meu melhor, como contribuí lá”, disse Bruno Fuso.

Em pré-temporada desde o dia 5 de dezembro, Bruno Fuso aprovou os trabalhos feitos por Marcelo Froeder e Jussiê, que são, respectivamente, o preparador físico e o treinador de goleiros do Goianésia. Na visão do arqueiro, que diz estar bem fisicamente para o início do Campeonato Goiano, os amistosos e jogos-treino serviram para que ele tivesse certeza de que os treinamentos preparatórios surtiram efeito.

“A pré-temporada foi muito bem programada pela comissão técnica. O (Marcelo) Froeder e o Jussiê nos passaram, com antecedência, tudo que seria feito. A melhor parte é que nós não tivemos lesões. Fizemos alguns treinamentos em campos pesados nos dias de chuva. E não tivemos lesão. Já é um ponto positivo. Eu estou bem. Fisicamente, me sinto bem. Eu já vinha treinando em Belo Horizonte. Aqui (no Goianésia), o Jussiê (treinador de goleiros) passou a ideia e a forma dele de trabalhar, e os goleiros compraram essa ideia. E o resultado é que eu estou me sentindo bem. Deu para ver, nos amistosos, que os treinos estão surtindo efeito”, analisou Fuso.

Além do reencontro com o Leão do Sul, o goleiro reencontrará, ao longo do Goianão, antigos colegas de equipes, como Bruno Colaço, do próprio Crac, e Vanderlei, do Vila Nova, que são seus companheiros de posição. De acordo com Fuso, o momento de “resenhar” com os amigos será apenas após o apito final das partidas, pois, durante e, até mesmo antes, ele estará 100% focado e concentrado em defender as cores do Goianésia.

“Lá dentro (do campo), nós não pensamos muito nisso. Principalmente os goleiros. Uma vez, o (Emerson) Leão me disse que o goleiro é um instrumento de precisão. Eu nunca me esqueci disso. Então, de todos os atletas que estão ali dentro, o goleiro é o que sempre está mais focado, concentrado. Muitas vezes, você não ouve nem o que vem de fora, das arquibancadas. Talvez, após os jogos, vamos sentar e conversar. Mas, durante a partida e até mesmo antes, eu tenho o hábito de me resguardar de telefone. Acredito que antes e durante (os jogos) não terei esse contato com eles. Mas, logo após, vamos bater aquele papo, ver como estão as famílias. Mas, ali dentro, é 100% Goianésia”, finalizou Bruno Fuso.