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sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Hoaxes

As 7 mentiras que bombaram na internet durante os anos 90 e 2000

Algumas das lendas urbanas que rondavam a web nos anos 90 e 2000 eram de deixar o cabelo em pé

Postado em 13 de janeiro de 2023 por admin
As 7 mentiras que bombaram na internet durante os anos 90 e 2000
As maiores mentiras da Internet | Foto: Reprodução/YouTube

Muito antes das fake news popularizarem-se, alguns boatos já tomavam conta da web nos anos 90 e 2000, deixando os internautas de cabelo em pé. Confira as 7 maiores mentiras da internet.

Turista do World Trade Center

Após os atentados de 11 de setembro, surgiu uma foto de um turista em cima de uma das torres atingidas, com um avião bem próximo, momentos antes dos ataques terroristas. A foto, na verdade, se trata de uma montagem.

O avião que se chocou contra a torre é um Boeing 767, o que é mostrado na foto é um 575. Além disso, a foto mostra o avião próximo da torre norte, que não possuia ponto de observação para turistas.

Foto: Reprodução

Vírus do ursinho

Circulavam e-mails dizendo que um aplicativo “jdbgmgr.exe”, com um ursinho no ícone, era na realidade um vírus, que deveria ser apagado imediatamente do computador. O arquivo não se tratava de um vírus, mas sim de um componente necessário para o Windows.

Foto: Reprodução

Microsoft Firefox 2007 Professional

Uma montagem muito bem feita, elaborada por um site mostrava o novo Microsoft Firefox 2007 Professional. A montagem era tão bem feita que muitos usuários acreditaram.

Foto: Reprodução

Cobra do McDonald’s

Um criança estava brincando na piscina de bolinhas de um dos restaurantes da rede McDonald’s em Goiânia, e reclamou vária vezes para a supervisora do brinquedo que havia levado choque, porém, a funcionária alegou que era impossível, pois o brinquedo não possuia nenhum tipo de ligação elétrica.

Na terceira vez que a criança reclamou, desmaiou. A criança morreu por envenenamento e, após esvaziarem a piscina, foi achado um ninho de cobras. Segundo a lenda urbana, o fato teria provocado o fechamento de quase todos os estabelecimentos na cidade.

Na verdade esse boato surgiu nos EUA. A mesma história se repetiu diversas vezes, mas com algumas mudanças. Alguns sites especializados nos assunto investigaram o caso, e logo chegaram à conclusão de que o caso era mais uma farça.

Foto: Reprodução

Coca-Cola & Mentos

Várias pessoas relataram ter recebido um e-mail relatando o caso de uma pessoa que havia morrido após ingerir Coca-Cola Light e uma pastilha de Mentos hortelã. Segundo o recado, a junção dos produtos gerava uma explosão. Outra mentira.

Acontece que o especialista da USP (Universidade de São Paulo) citado no e-mail, não existe. A Coca-Cola divulgou uma nota afirmando que “ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se observa na internet.”

Foto: Reprodução

Leite Longa Vida

Era repassada uma mensagem dizendo que o número localizado na parte inferior das embalagens de leite indicava a quantidade de vezes que o leite foi retomado, repasteurizado e colocado à venda novamente.

Pela lei, o leite cru não pode sofrer duas vezes tratamento térmico. Em termos econômicos, repasteurizar o leite sairia muito mais caro para as empresas.

A Tetra Pak, empresa responsável por embalagens alimentícias, divulgou uma nota desmentindo o caso, e afirmava que o número é impresso no momento da produção da embalagem e se refere ao posicionamento da bobina utilizada.

Foto: Reprodução

Agulhas contaminadas

No ano de 1998, circulavam e-mails dizendo que um rapaz foi ao cinema e, ao sentar-se em uma das poltronas, foi espetado por uma agulha. Junto do objeto perfurante havia um bilhete dizendo que a pessoa acabara de contrair o vírus HIV.

Segundo a Drª Vânia Maria Bessa Ferreira, no fórum do site ONG Viva Cazuza, só haveria riscos de uma real contaminação, se o objeto tivesse sangue contaminado. Ainda assim, a passagem da agulha pela roupa teria eliminado os vestígios de sangue.

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