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sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Queda

China pode perder o posto de país mais populoso do Mundo

País anunciou que houve queda populacional e a situação pode desencadear uma crise demográfica

Postado em 17 de janeiro de 2023 por Sabrina Vilela
China pode perder o posto de país mais populoso do Mundo
China pode perder o posto de país mais populoso do Mundo | Foto: REUTERS/Aly Song/File Photo

A China é considerada o país mais populoso do mundo, composto por 18% da população mundial. O país passou por um processo populacional rápido a partir de 1950. Contudo, nesta terça-feira (17/1), a China anunciou que houve queda populacional e a situação pode desencadear uma crise demográfica.

A nação do continente asiático perdeu mais de 850 mil pessoas no ano de 2022. Para o balanço foram excluídas regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong e estrangeiros, segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE). O ano de 2022 foi encerrado com 1,411 bilhão de habitantes, 9,56 nascimentos, pelo menos 10,41 milhões de mortes e 33 milhões de homens.

Os números são resultados da “política de filho único” que esteve presente entre os anos de 1980 a 2016. Os hospitais chineses praticaram mais de 336 milhões de abortos desde o ano de 1971. A maioria dos abortos foram de fetos do sexo feminino, visto que o país contém raízes do feudalismo em que preza mais os filhos homens.

Com apenas sete anos sem a política do filho único, a China tenta incentivar as famílias a terem mais filhos, mas sem sucesso. Por isso, especialistas acreditam que não vai demorar muito até que a Índia ultrapasse a China como país mais populoso. Por enquanto a Índia está na segunda posição seguido dos Estados Unidos.

Já no que se refere a faixa etária, o GNE destaca ainda que os chineses com idades entre 16 e 59 anos aumentou para 875,56 milhões representando 62% da população. E as pessoas acima de 65 anos teve alta de 209,78 milhões, que traduz 14,9% do total.

A crise demográfica pode ser ocasionada justamente pela população envelhecida que está crescendo cada vez mais e isso resulta em uma certa desaceleração com relação ao número de nascimentos. (Com informações da Agência Brasil)

Leia também: China pode ter quase um milhão de mortes ao sair da “Covid zero”, diz estudo

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