Número de inadimplentes em Goiânia cresce 10,42% em dezembro de 2022
Entre os meses de novembro e dezembro, a quantidade de devedores teve queda de 1,57%
O número de inadimplentes em Goiânia pelo terceiro mês consecutivo superou a média nacional, com aumento registrado de 10,42% em dezembro de 2022. O comparativo foi com dezembro de 2021. Já entre os meses de novembro e dezembro, a quantidade de devedores teve queda de 1,57% de acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
No último mês, cada goianiense tinha em média 2,063 de dívidas atrasadas enquanto a média nacional foi de 2,001. Já o valor médio da soma de todos os débitos foi de R$4.210,81. Ainda de acordo com o levantamento, 34,70% dos consumidores da Capital possuem dívidas de até R$500, com percentual que chega a 48,70% no que se refere a quantias de R$1 mil.
Ainda de acordo com o SPC Brasil, a média de atraso das dívidas dos goianos é mais de dois anos – especificamente 26 meses e 1 dia. Já para devedores acima de três anos a inadimplência corresponde a 31,51% dos devedores.
Com relação a faixa etária, a faixa de 30 a 39 anos dos goianienses são os que mais estão devendo. E se tratando de sexo, os homens lideram a lista representando 50,98% em contrapartida as mulheres são 49,02%
O vilão dos devedores ainda é o Banco, com 59,34%; seguido de comunicação
(11,43%), água e luz (11,15%), comércio (9,54%) e outros (8,54%).
Cenário 2023
De acordo com especialistas o cenário da inadimplência ainda não é preciso para 2023, mas para se livrar das dívidas e evitar aumentar ainda mais o conselho é se planejar bem, conforme destaca o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia, Geovar Pereira.
“Ainda é possível ver no bolso dos consumidores os reflexos da pandemia. Também já temos quase um ano de guerra na Ucrânia, o que mexe com preços importantes. Provavelmente 2023 será um ano desafiador, talvez com uma recessão global, conforme projetam economistas. O Brasil não deve ser tão atingido, mas é muito importante que as famílias tentem equilibrar as contas e aproveitem
oportunidades de renegociação junto aos credores”.
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