Bolsonaro se manifesta após suspeitas de caixa 2 em seu governo
Bolsonaro respondeu a perguntas enviadas pelo colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou, na noite desta sexta-feira (20/1), sobre as suspeitas de caixa 2 no Planalto durante seu governo. Bolsonaro respondeu a perguntas enviadas pelo colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, que revelou detalhes de investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta sexta-feira (20), a reportagem do Metrópoles mostrou que investigadores, que atuam sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, apontam que o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, operava uma espécie de caixa 2 com recursos que eram utlizados para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de seus familiares.
A coluna, Bolsonaro afirmou que “nunca foram feitos saques do cartão corporativo pessoal” — ele se refere sempre a “cartão corporativo pessoal”. Ele também enviou dez páginas de extratos do cartão corporativo em nome de Cid, onde não aparecem movimentações.
Segundo o ex-presidente, todas as despesas administradas por ajudantes de ordem somavam aproximadamente R$ 12 mil por mês e os pagamentos eram feitos com dinheiro “oriundos exclusivamente” de sua conta pessoal.
Sobre Michelle utilizar o cartão de crédito de uma amiga, Bolsonaro afirmou que ela fazia isso pois não tinha limite disponível. “A primeira dama utilizou o cartão adicional de uma amiga de longa data. A utilização se deu porque a Michelle não possuía limites de créditos disponíveis. A última utilização foi em julho de 2021, cuja fatura resultou em quatrocentos e oito reais e três centavos”, disse.