Queerbaiting: o que é e como se manifesta a prática no meio artistico
A prática pode acontecer tanto com famosos, como foi o caso do cantor Harry Styles, quanto com obras de ficção
A prática do queerbaiting vem ganhando popularidade nos últimos tempos, e vem se manifestando de diversas formas, principalmente no meio artístico. O termo “queer,” antes utilizado de forma ofensiva, agora representa quem não se encaixa no padrão heteronormativo de imposição de gênero ou orientação sexual. Já “bait” pode ser traduzido como isca.
Ele se caracteriza como uma estratégia de marketing voltada para o público LGBTQIA+ na qual são sugeridos relacionamentos ou insinuações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, sem que isso de fato aconteça – ou aconteça brevemente.
A prática pode acontecer tanto com famosos, como foi o caso do cantor Harry Styles, quanto em obras de ficção.
Recentemente, a banda de pop rock italiana Måneskin foi acusada de queerbaiting. Os membros, Damiano David (vocal) e Thomas Raggi (guitarra), ambos heterossexuais, foram bastante criticados pelo estilo de vida fluido de gêneros.
A companheira de banda, Victoria de Angelis (baixo) disse, em uma entrevista recente, que o fato de ambos serem heterossexuais não tira a liberdade de usarem maquiagem e salto.
Outro famoso acusado de queerbaiting, é o cantor Harry Styles. O ex-One Direction tem uma postura contra a heteronormatividade – pela forma como se comporta e veste -, mas só assumiu relacionamentos com mulheres, o que é alvo de críticas da parte de fãs e pessoas da comunidade.