Em reunião com governadores, Lula diz que “país precisa voltar à normalidade”
Na reunião, cada governador deverá apresentar ao menos três demandas de obras ou financiamentos de programas em âmbito estadual
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta sexta-feira (27/1), de reunião com os governadores dos 27 estados. No encontro, Lula afirmou que “o país vai voltar à normalidade” e que a “disseminação do ódio acabou”.
Na reunião, cada governador deverá apresentar ao menos três demandas de obras ou financiamentos de programas em âmbito estadual, além de propostas para o âmbito regional. As solicitações devem incluir um calendário de obras para que os projetos sejam inaufurados o mais breve possível.
“Essa é uma reunião para a gente estabelecer uma nova relação entre os entes federados desse país. Tentar fazer com que o Brasil volte à realidade, em que conversar, reivindicar e se queixar não é proibido”, afirmou Lula.
O presidente também falou sobre o ICMS, imposto coletado por Estados. “Nós sabemos que querem discutir uma série de coisas. A questão do ICMS é uma coisa que está na cabeça de vocês desde que foi aprovado pelo Congresso Nacional. Nós podemos acertar”, disse.
“A segunda coisa é que nós queremos ouvir quais são as coisas que vocês consideram prioritárias. Cada governador ou governadora tem uma demanda. E nós, e todos vocês sabem, não temos o orçamento que desejávamos ter. O orçamento foi feito pelo governo anterior”, continuou.
Lula também afirmou que irá manter diálogo com todos os governadores independentemente de apoios políticos durante a campanha. “Não há, da parte do presidente da República e do vice-presidente da República, nenhum veto a qualquer companheiro ou companheira. A porta desse Palácio estará aberta. Iremos tentar mostrar ao Brasil que governar de forma civilizada é importante para reencontrar a paz nesse país. A disseminação do ódio acabou”, afirmou.
“O telefone estará pronto para atender qualquer demanda. E que nenhum governador tenha qualquer preocupação, qualquer cisma de telefonar para falar bem do presidente, não. Precisa telefonar para cobrar do presidente aquilo que o governador entende que deva cobrar”, completou.