Sindilojas Goiás expõe dificuldade em negociar convenção coletiva com sindicato de trabalhadores
Instituição explica ponto das tratativas realizadas junto ao Seceg para buscar acordo entre empresas e comerciários
O Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) publicou nesta sexta-feira (27), uma carta às empresas de varejo para esclarecer como anda a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para os anos de 2022 e 2023, junto com os motivos de o documento ainda não ter sido concluído.
Na carta aberta, o Sindilojas-GO afirma que “esse cenário poderia ser evitado se o acordo da CCT tivesse sido fechado no ano passado, precisamente após o dia 31 de agosto, quando o Sindilojas-GO apresentou a última versão da minuta para a convenção”. O sindicato declara que é contrário à cobrança obrigatória do Benefício Social Familiar de R$ 22 mensais por funcionário.
Afirma também que não concorda em descontar R$ 99,00 do empregado na rescisão de contrato de trabalho. Os eventos detalhados na carta tiveram início em fevereiro de 2022, quando o Seceg encaminha ao Sindilojas-GO a 1ª minuta da Convenção Coletiva de Trabalho.
Segundo orientação do sindicato, “as empresas não são obrigadas a fazer Acordo Coletivo com o Seceg. Pelo fato de não haver CCT vigente, esse tipo de negociação pode criar obrigações que até então não são devidas”.
Ao fim da carta, o sindicato assegura que está aberto para buscar uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com termos que equilibrem os interesses das empresas e dos empregados.
Veja também: Pastores são indiciados por invadirem Morro da Serrinha e montarem igrejas, em Goiânia