Conheça os tipos de zumbis de The Last of Us
Saiba quais são as etapas que um infectado pelo Cordyceps passa
A cultura pop nos ensinou que existem zumbis de todos os tipos, e que agradam de gregos a troianos. Há os que se alimentam de cérebros, aqueles que mordem, os que se movem de maneira trôpega e os mais aterrorizantes: os que se deslocam assustadoramente rápido. E em The Last of Us existem variações dessas criaturas dentro do mesmo universo.
Se você foi contagiado pela nova série da HBO, já deve ter percebido que os infectados pelo fungo Cordyceps podem variam bastante e, para os mais familiarizados com o jogo, sabe nomear direitinho cada um deles.
É importante ressaltar que, diferente dos zumbis que estamos acostumados a ver em The Walking Dead, os de The Last of Us não estão mortos. É certo que eles são bem nojentos e mordem, mas eles não são o tipo que estamos acostumados a ver nas telas.
Tecnicamente os zumbis da nova produção da HBO nem querem te matar e, sim, espalhar os poros para que você se junte a eles.
A infecção evolui de acordo com o tempo de vida do infectado, o que acaba tornando essas criaturas ainda mais assustadoras. Cada uma dessa evoluções apresentam uma ameaça singular no jogo: os que foram infectados recentemente parecem mais humano, enquanto os que já convivem a mais tempo com fungo, se tornam criaturas cada vez mais monstruosas.
Corredores (de poucos minutos/ dois dias ou duas semanas)
Quando alguém é infectado com o Cordyceps em até dois dias, a infecção chega ao cérebro e a vítima se torna uma “corredora”. Na série, os criadores disponibilizaram um infográfico para explicar quanto tempo levaria para a infecção tomar conta do corpo, dependendo do local da mordida. Se for na cabeça ou pescoço, a transformação da pessoa ocorre em questão de minutos. Mas se for em uma extremidade, como braços ou pernas, pode levar até 24 horas (ou dois dias, como no jogo).
Os primeiros sintomas da infecção envolvem tosse, fala arrastada, espasmos musculares e variações de humos. É nesse ponto que o infectado perde o cabelo e passa a desenvolver lesões pelo corpo. Os olhos são os primeiros a serem comprometidos, o que acaba resultando em criaturas que não enxergam bem, acarretando no desenvolvimento de outros sentidos.
Os corredores são rápidos de maneira sobre-humana e frequentemente viaja em grandes grupos. Esse tipo até se parecem com os zumbis que estamos acostumados.
Perseguidores (de duas semanas a um ano)
Provavelmente os perseguidores são o tipo mais comum e assustador dentre os zumbis de The Last of Us. Eles possuem a infecção gigante erodindo de sua cabeça, com metade do rosto ainda intacto e o resto do corpo com feições humanas.
O perseguidor é tão rápido quanto os corredores (às vezes até mais ou menos), mas eles são mais agressivos e planejam os ataques. Eles são capazes de se esconder, esperando aproximação da vítima, criando emboscadas. No jogo, alguns perseguidores crescem com gavinhas de cogumelos os prendendo nas paredes, mas quando você passa, eles de desprendem – caudando um ataque surpresa.
Estaladores (de um ano a vários anos)
Ao passar um ano da infecção, o hospedeiro nem se parece mais com um humano (a não ser pelas pernas e braços). No terceiro estágio, esses zumbis são conhecidos como estaladores, e suas cabeças já foram completamente tomadas pelo fungo.
Eles recebem esse nome por causa dos sons de estalos que eles usam para se locomover através dos obstáculos e para encontrar suas vítimas. Como eles não consegume enxergar, é preciso se mover bem devagar e silenciosamente perto deles, pois, por possuirem uma audição avançada, qualquer ruído servirá de alerta para que encontrem sua presa.
Baiacu/ Vermes (vários anos após a infectado)
O nome pode até não impressionar, mas os baiacus (ou vermes) são o estágio final. O termo em inglê para se referir a eles é bloater, que literalmente significa inchado. Apesar do nome e da aparencia, os baiacus são o estágio mais perigoso da transformação dos zumbis, que agora está completamente coberta pelo fungo – que acaba se transformando em uma armadura, dificultando na hora de matar.
O lado “bom” desse zumbis é que são mais lentos do que os estágios iniciais e, a capacidade de ecolocalização não é tão aguçada. Agora, um lado não muito bom para quem acaba virando vítima dos baiacus é que eles são extremamente fortes. E um upgrade de notícias não tão boas: eles conseguem conseguem arrancar os inchaços do corpo e jogar em suas vítimas, espalhando o ácido por tudo – quem conhece o jogo sabe muito bem os estragos que isso pode causar.
Trôpegos (vários anos após infectado)
Esses zumbis também estão no estágio finals da infecção, mas são uma versão mais úmida dos baiacus. Eles passam por essa evolução quando passam muitos anos vivendo em ambietes molhados.
Os dois até que são até meio parecidos fisicamente, mas a infecção de um trôpego “congelou” a boca de seu hospedeiro, de forma que ele não consiga morder sua presa e espalhar a infecção. O que ótimo, não é? Claro que não! Esses zumbis são capazes de liberar explosões dos esporos de suas feridas ácidas.
Rei dos Ratos (décadas após infectado)
Nenhuma evolução está completamente livre de algum tipo de anomalia, e o Rei dos Ratos é uma apavorante prova. O espécime “Rei dos Ratos” aparece no jogo The Last of Us Parte II e se formou após décadas da infecção crescer em várias vítimas que estavam próximas, transformando no mosntro gigantesco. Como se isso não fosse o suficiente, a “massa” do Rei dos Ratos é formada por infectados em diferentes estágios, como estaladores, corredores e perseguidores.
No jogo, a batalha contra esse zumbi máster ocorre em duas etapas e o monstro é capaz de se dividir em diferentes infectados e seus diferentes estágios, reunindo todas as principais ameaças de cada um deles ao mesmo tempo.