Conheça 4 mulheres que foram governantes e guerreiras poderosas
Durante muito tempo, era difícil uma mulher atingir um posto de liderança
Sempre é muito fascinante saber sobre histórias de mulheres que estiveram à frente do poder. Afinal, por muito tempo, era muito difícil que uma mulher atingisse pontos de liderança em grandes grupos ou nações. Confira, abaixo, a vida de quatro mulheres guerreiras.
A faraó Hatshepsut
Hatshepsut foi uma das raras mulheres egípcias que conseguiu se tornar faraó. Sua história no poder se iniciou quando ela se casou com o faraó Tutsmés II. No entanto, quando o marido morreu, o poder deveria ser direcionado ao enteado, Thutmose III, que na época era menor de idade. Sendo assim, Hatshepsut conseguiu se autodeclarar faraó.
Os historiadores acreditam que Hatshepsut tomou essa atitude como uma forma de impedir que outros membros de sua família ameaçassem tomar o poder. No entando, ela se destacou pelo reinado que estabelecia alianças com outras nações através do comércio e priorizavam diversas práticas diplomáticas ao invés da guerra.
Caterina Sforza
A italiana Caterina Sforza foi uma das mulheres mais corajosas do século XV. Vivendo na época renascentista, Caterina viveu com mestres grandiosos como Sandro Botticelli e Leonardo Da Vinci, aprendendo sobre medicina e botânica. Com o passar do tempo, ela acabou se envolvendo em uma disputa pelo poder.
Aos 14 anos, Caterina se casou com Girolamo Riario, sobrinho do Papo Sisto IV. Com isso, ela passou a ser Condessa de Fiorli em 1477. Quando o papa morreu, em 1448, Caterina pressionou o clero pra que escolhessem um novo papa entre os membros de sua família.
Assim, ela cavalgou, grávida, até Roma, para tentar se apossar da fortaleza do Castel Sant’Angelo. Quando os cardeais da igreja tentaram impedir sua passagem, ela apontou seus canhões diretamente para eles.
Mais tarde, ela e o marido se mudaram para Forli, onde ficaram escondidos. Durante esse período, o castelo em que moravam foi atacado. O marido, Girolama, foi assassinado e os filhos capturados. Caterina teria escapado sozinha. Inclusive, ela teria zombado dos inimigos mostrando a genitália, dizendo que sempre poderia ter mais filhos.
Livia Drusila
Livia foi a primeira imperatriz de Roma, por ter se casado com o imperador Augusto, a quem dava muitos conselhos. Sua história é basicamente de uma mulher que teve bastante poder em Roma, ao mesmo tempo em que teve o cuidado para não ofuscar o marido.
É notorio que Livia governava ao lado do marido e tinha bastante liberdade para das suas opiniões. Por ser a imperatriz, ela desfrutava de muitas vatagens como independência e imóveis no Monte Palatino. Ela também assegurou que o filho de seu casamento anterior, Tibério, tivesse prioridades e assumisse o poder, ao invés dos netos de Augusto.
Mas a imperatriz também foi perseguida por rumores de sua suposta maldade: Livia Drusila foi acusada de matar os netos de Augusto para abrir o caminho do governo para o seu filho.
Cleópatra
Cleópatra VII Filopátor foi a última governante egípicia antes da ocupação romana, que ocorreu em 30 a. C. Na verdade, ela era co-regente do país, mas acabou conquistando o domínio do governo do Egito por conta de suas habilidades. Cleópatra sabia falar várias línguas e mantinha relações diplomáticas com outros povos, além de ser uma excelente líder militar.
Durante seu comando, Cleópatra construiu alianças com líderes romanos, como Júlio César e Marco Antônio (tendo filhos com este último), além de ter organizado batalhas romanas em troca de territórios egípcios. Não é por acaso que é lembrada até hoje, como sendo uma das grandes mulheres da história