Flávia Morais, de novo o rosto da bancada goiana na Câmara
Deputada foi reconduzida à liderança da bancada goiana na Câmara dos Deputados
Escolhida à liderança da bancada goiana na Câmara Federal na última terça-feira (7), a deputada Flávia Morais (PDT) se torna, outra vez, a voz dos parlamentares de Goiás.
Eleita em terceiro lugar com 142.155 mil votos, Flávia tem trajetória entre sempre compor o ranking dos eleitos mais bem votados no Estado. No pleito de outubro, Flávia ficou atrás de Silvye Alves (União Brasil), que teve maior votação, e Gustavo Gayer (PL), em segundo lugar.
Respeitada pelo percurso em prol do social, a política, na disputa pela liderança, desbancou o colega deputado Professor Alcides (PL). A parlamentar obteve 11 votos e o professor Alcides teve 6. É o segundo mandato dela na liderança, que conquistou em 2019.
Flávia Carreiro Albuquerque Morais foi reeleita para o quarto mandato. Flávia formou-se em Educação Física e começou no universo político ao ser convidada para assumir a Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Bárbara de Goiás.
Flávia chegou à Câmara Federal em 2010. Em Goiás, teve bom trânsito nos últimos governos estaduais, inclusive na atual gestão do governador reeleito Ronaldo Caiado (União Brasil). A parlamentar é casada com o presidente do PDT estadual, George Morais.
Nos projetos apresentados na Câmara Federal, tem focos na defesa dos direitos humanos e das minorias, pela educação e pela saúde pública. Flávia destacou-se, em 2012, ao ser relatora da CPI do Tráfico de Pessoas. A deputada disse à época que o maior legado do trabalho da CPI é o projeto de lei apresentado que ampliou a caracterização do tráfico de pessoas, alterou o Código Penal e o Estatuto da Criança e Adolescente e também tornou mais rígidas as regras de adoção de crianças.
De olho nas origens em Goiás, ela foi autora da proposta que concede linha de crédito aos proprietários rurais nos mesmos moldes em que são concedidos aos agricultores familiares e da emenda de Plenário que estabelece o prazo máximo de 60 dias, contados do diagnóstico médico, para o paciente receber, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento disponível contra o câncer, incluindo cirurgia, radio e quimioterapia (Lei 12.732/12).
Em 2016, Flávia votou contrariamente ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) a favor do impeachment da então presidente petista Dilma Rousseff. Na ocasião, quase foi expulsa da legenda pelo presidente Carlos Lupi. Flávia terminou suspensa por 40 dias e afastada do diretório goiano da sigla.
Na disputa à Presidência da República, Flávia escapou da polarização, sendo fiel ao candidato do PDT, Ciro Gomes. No período eleitoral, ela até o trouxe a Goiás, quando, em discurso, Ciro disse: “Caiado é disparado o melhor candidato na situação contemporânea de Goiás. Por isso, o meu PDT andou com muito acerto aqui com a nossa bancada liderada pela Flávia Morais. Se eu fosse eleitor de Goiás e tivesse a honra de votar junto com o povo goiano, eu votaria no Ronaldo Caiado”.