Suíça oferece restauro a relógio de Dom João 6º danificado durante invasão ao Congresso
Ministra Margareth Menezes disse que recebeu a proposta após a rebelião no dia 8 de janeiro
A ministra da Cultura Margareth Menezes afirmou na última quarta-feira (8) que o governo da Suíça se ofereceu para restaurar o relógio de Dom Pedro João 6º, que estava exposta no Palácio do Planalto mas foi gravemente danificada após atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro.
Margareth, que esclareceu a oferta em coletiva de imprensa, disse que recebeu uma ligação da Embaixada da Suíça oferecendo o restauro. Segundo ela, a iniciativa veio após “os graves acontecimentos do passado 8 de janeiro de 2023 em Brasília, que despertaram uma profunda emoção na Suíça assim como uma forte solidariedade com as instituições e a democracia brasileira”.
O relógio veio ao Brasil durante o século 17 e foi um presente da corte francesa ao então imperador do Brasil e Portugal, Dom João 6º. A ministra explicou que existem apenas dois exemplares feitos pelo autor no mundo e o outro está em exposição no Palácio de Versalles, em Paris. Ele ficava no gabinete do Presidente Lula.
O diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, estima ser “muito difícil” a restauração do relógio de Balthazar Martinot, devido o responsável pelo vandalismo ter retirados seus ponteiros e uma estátua de netuno que era fixada no interior do relógio.
Durante o mês de fevereiro, sem data definida ainda, está prevista uma primeira missão técnica de especialistas suíços. O valor pelo concerto do relógio, não foi divulgado.
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