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domingo, 24 de novembro de 2024
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Tipos de espondiloartrite: quais os mais comuns e como tratar a doença

Há diversos tipos de espondiloartrite, pois este termo refere-se a um grupo de doenças inflamatórias que podem afetar várias regiões do corpo. A manifestação mais comum é na coluna vertebral

Postado em 10 de agosto de 2023 por Redação

Há diversos tipos de espondiloartrite, pois este termo refere-se a um grupo de doenças inflamatórias que podem afetar várias regiões do corpo, como olhos, pele, intestino e articulações. Contudo sua manifestação é mais comum na coluna vertebral.

Estas doenças não têm uma causa definida, mas acredita-se que o seu surgimento seja influenciado por fatores genéticos, alguns genes e também fatores ambientais como infecções. Sua ocorrência é maior entre os 20 e os 40 anos e cerca de 1% da população mundial sofre do problema.

Neste texto reunimos informações sobre seus diferentes tipos e as principais formas de diagnóstico e tratamento. Acompanhe!

Quais são os tipos de espondiloartrite?

Há 5 tipos principais de espondiloartrite. Conheça as características de cada um deles.

Artrite enteropática

Esta espondiloartrite se desenvolve em associação com uma doença inflamatória intestinal, seja a doença de Crohn ou a colite ulcerativa. O paciente pode ter várias articulações do corpo afetadas, além de sintomas intestinais.

Artrite reativa

Na artrite reativa a inflamação nas articulações ocorre devido ao contato com alguma bactéria. O paciente pode se queixar de dor no local afetado, vermelhidão e até inchaço. Mas também podem surgir sintomas não articulares, como dor ao urinar e inflamação nos olhos.

Espondilite anquilosante

É um dos tipos mais conhecidos de espondiloartrite. A espondilite anquilosante provoca uma inflamação na coluna vertebral, mas também pode se desenvolver nas costelas, ombros, quadris, calcanhares e outras áreas. O paciente costuma sofrer de dor e rigidez, mas quando a doença evolui e não é tratada corretamente pode haver uma fusão de vértebras, o que faz com que a pessoa assuma uma postura inclinada.

Artrite psoriática

A artrite psoriática é caracterizada por um processo inflamatório que pode ocorrer em diversas regiões do corpo, incluindo articulações e tendões. Um aspecto marcante da doença é a inflamação na pele, que fica avermelhada e com um aspecto escamoso. É comum que o paciente sofra de inchaço e dor nos dedos das mãos e dos pés, além de rigidez e aumento na espessura das unhas.

Espondiloartrose indiferenciada

Esta doença não possui características e diagnósticos bem definidos, pois o paciente pode sofrer de incômodos similares aos apresentados na espondilite anquilosante e na artrite psoriática, mesmo que não haja uma confirmação por exames laboratoriais ou de imagem. É um tipo de situação em que a doença não se desenvolveu completamente.

Quais os sintomas dos principais tipos de espondiloartrite?

Os diferentes tipos de espondiloartrite tem como sintomas comuns a dor, rigidez e inchaço da articulação afetada. Entretanto, cada condição vai apresentar suas próprias características, como vimos acima. Outros sintomas menos comuns são:

  • Fadiga;
  • Perda de apetite;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos.

Diagnóstico

O diagnóstico das espondiloartrites pode ser feito em uma consulta com um reumatologista. Além do exame físico e da análise do histórico do paciente, o profissional irá solicitar exames de imagem para confirmar o diagnóstico, como raio-x e ressonância magnética. Exames laboratoriais também são úteis durante a investigação.

Tratamento para os principais tipos de espondiloartrite

O tratamento para diferentes tipos de espondiloartrite varia de acordo com a condição e com o grau de desenvolvimento da doença, mas, de forma geral, os especialistas em problemas reumatológicos indicam o uso de anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e a dor. Medicamentos biológicos especiais também podem ser prescritos. Para reduzir a rigidez, devolver as funções da articulação afetada e reduzir as chances de deformidade é importante passar por sessões de fisioterapia.

Por fim, quando a articulação já está muito prejudicada ou se o paciente não apresentou melhoras com o tratamento conservador, a intervenção cirúrgica passa a ser considerada.

O Dr. Marcelo Corrêa é formado pela Universidade Federal do Pará, com residência em Clínica Médica pela Universidade de Taubaté e em Reumatologia pela Escola Paulista de Medicina, com Mestrado em Reumatologia pela mesma instituição. É também editor científico de revistas internacionais. 

CRM 6388

RQE 5441

Site: marceloreumatologista.com.br

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