Capital começa 2024 com registro de seu primeiro incêndio do ano
Previsão do prejuízo de danos é de R$ 2 milhões
Por volta das 13 horas uma multidão se juntou na Avenida Milão, no Celina Park, para avistar a primeira ocorrência de um incêndio do ano de 2024 na Capital. A empresa de vendas de materiais de celebração com mais de cinco lojas em Goiânia, “Rede de festa” foi atingida pelas chamas de grande escala nesta segunda-feira (1°) que causaram uma perda total do empreendimento com um possível prejuízo de até R$ 2 milhões. Segundo informações locais, a loja estava fechada e uma funcionária teria visto o incêndio e acionado os militares.
Por conta das chamas de grande intensidade, uma grande ação foi montada do Corpo dos Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) para combater os fogos, com efetivo de oito viaturas e 28 bombeiros com mais de 20 mil litros de água usados, segundo o Capitão Cláudio Silva. Também pelo fato do dia ser um feriado mundial, quase todos os oficiais dos bombeiros foram chamados para prestar socorro à ocorrência, em que não houve nenhuma vítima.
Os bombeiros relataram uma chama preta e grossa ao chegarem na loja, muito por conta de materiais inflamáveis como PVC, plásticos, doces, papel e isopor. “Encontramos um local fechado, as portas estavam fechadas, muito incêndio, muita fumaça. Como é um galpão grande, estava todo fechado, não tinha alternativa, nós tivemos que arrombar a porta e, assim, começar o início do combate ao incêndio”.
Entretanto, as lojas e apartamentos vizinhos não tiveram o mesmo destino, o que ajudou no processo de apagar os fogos. De acordo com o capitão, nenhuma fumaça ou chama foi encontrada fora da loja, poupando outros dois empreendimentos de incêndio. “As demais estruturas, lojas vizinhas e apartamentos não foram atingidos. Isso ajudou de certa forma porque segurou mais o incêndio e ficou contido só no galpão”, relata Cláudio.
Contudo, mesmo pela grande ação de controle dos bombeiros a edificação da loja inteira foi perdida pelas chamas, segundo o capitão, com o colapso de muitas estruturas. “A gente está averiguando a segurança das edificações porque o galpão entrou em colapso”.
Segundo ainda o capitão, o material combustível do galpão foi consumido pelas chamas, mas foi controlado, o que poderia ter espalhado para outros edifícios vizinhos e causado potenciais vítimas. “Teve materiais combustíveis e oleosos como chocolate, doces, balão de festas feitos de plásticos, então também materiais que também consomem rapidamente. Então foi por isso que teve dificuldade de combate ao incêndio inicialmente”.
Porém, os militares ainda falaram que a empresa era assegurada e que já iriam acionar para o pagamento para a reforma do empreendimento. Junto às multidões que estavam vislumbrando a ação militar, a reportagem pôde ver os donos da loja aos prantos pelo dano causado pelo incêndio. Segundo os bombeiros, ainda não há um motivo para a causa do incêndio.