O número de vítimas do terremoto que aconteceu no centro do Japão subiu para 55 mortes. As informações foram divulgadas pela TV pública NHK, citando autoridades locais. A série de terremotos atingiu o país na última segunda-feira (1º).

Os tremores foram sentidos na Península de Noto, sendo que o terremoto mais forte teve magnitude de 7,6, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão. A região concentra a maior parte dos estragos e mortes provocadas pelo fenômeno.

Equipes de resgate continuam em busca de feridos nesta terça-feira (2). De acordo com o governo japonês, cerca de 1 mil militares estão trabalhando no socorro às vítimas.

“A busca e resgate das pessoas afetadas pelo terremoto é uma batalha contra o tempo”, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida durante uma reunião de emergência nesta terça-feira.

O governo Japonês afirmou que as equipes de resgate estão com dificuldades de acessar o extremo norte da Península de Noto. Algumas regiões acabaram ficando isoladas devido às estradas terem sido destruídas.

Na cidade de Wajima, que fica no norte da península, o Corpo de Bombeiros disse que ao menos 30 prédios desabaram. Há relatos de pessoas presas sob escombros.

Na mesma região, em Suzu, o prefeito da cidade contou que até 1 mil casas foram destruídas. “A situação é catastrófica”, disse Masuhiro Izumiya.

Após o terremoto, foram registradas mais de 900 ligações de emergência. De acordo com o governo, cerca de 120 pessoas ainda aguardam resgate.

Foto: Reprodução/ Kyodo News via AP

Tsunami

O Japão emitiu um alerta de tsunami para toda a Costa Oeste do país após uma série de terremotos. Ao todo, foram cerca de 140 tremores registrados na região nas últimas 24 horas.

Logo após o tremor de magnitude 7,6, o serviço meteorológico chegou a emitir um alerta para risco de um “grande tsunami”, com ondas de até 5 metros. Todos os alertas foram suspensos nesta terça-feira.

Mas ainda assim, ondas de cerca de 1 metro foram registradas em regiões próximas ao epicentro do tremor mais forte. Segundo a agência Reuters, imóveis e veículos acabaram sendo atingidos pela força do mar.