Férias escolares exigem cuidados redobrados com intoxicação infantil
Dados do Ciatox revelam que foram registrados 3.983 casos de intoxicação do tipo entre os anos de 2021 e 2023
Com as crianças em casa durante as férias escolares, os pais e responsáveis precisam redobrar os cuidados para prevenir casos de intoxicação infantil, seja por medicamentos ou por outras substâncias tóxicas no ambiente doméstico.
Dados do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Goiás da Secretaria da Saúde (Ciatox) revelam que foram registrados 3.983 casos de intoxicação do tipo entre os anos de 2021 e 2023.
O medicamento é o agende de intoxicação mais comum entre crianças e adolescentes, seguido de produtos de uso domiciliar, raticida e substâncias químicas. A maior parte das intoxicações medicamentosas ocorre acidentalmente, principalmente por ingestão.
Casos de intoxicação infantil
Em 2021, foram 612 ocorrências. O número saltou para 699 em 2022 e, em 2023, são 674 casos registrados no sistema. O risco é ainda maior quando se trata de crianças de 1 a 4 anos.
No mesmo período, foram registrados ainda 525 acidentes envolvendo produtos de uso domiciliar, como detergentes, desinfetantes e alvejantes; 198 casos de intoxicação por raticidas; e 141 com produtos químicos. Outros itens que podem ser perigosos são agrotóxicos, plantas tóxicas, cosméticos, alimentos e bebidas.
“A chave para evitar intoxicações é garantir que substâncias tóxicas guardadas em casa sejam mantidas sob controle. Após o uso de qualquer produto potencialmente tóxico, deve-se guardá-los em lugares seguros e fora do alcance de crianças e animais domésticos”, orienta médico plantonista do Ciatox, Paulo Adriano de Queiroz Barreto.
Segundo o profissional, os sintomas de intoxicação podem incluir confusão mental e alterações no comportamento e sono. Sempre que houver acidente, é necessário buscar assistência médica imediatamente e entrar em contato com Ciatox.