O complexo cultural Dragão do Mar, vinculado à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, abre suas portas de 10 a 14 de janeiro para a quarta edição da “Infinita – Festival de Cinemas Negros e Indígenas”. Com uma programação diária, o evento se destaca por promover a divulgação e reflexão sobre a produção audiovisual de autoria negra e indígena no Brasil.

Ao longo dos cinco dias, serão apresentados 30 filmes de cineastas de diversas regiões do país. A iniciativa vai além da exibição cinematográfica, oferecendo também a oficina Ampli_Ar – Programa de crítica, ministrada por Paula Trojany, na escola Porto Iracema das Artes. Essa ação busca contribuir para a formação e aprofundamento crítico dos participantes, ampliando o olhar sobre a produção étnico-racial no cinema brasileiro.

Nesta edição, os organizadores propõem uma reflexão profunda sobre os cinemas negros e indígenas como formas de manifestação artística, conectando-se às lutas dos antepassados e abrindo caminhos para novas perspectivas cinematográficas.

Clébson Francisco, coordenador geral do festival, destaca a importância desse momento especial de mudanças e transformações, expressando o desejo de ampliar as narrativas, estéticas e políticas presentes na produção cinematográfica em contextos racializados e políticos no Brasil.O festival contará não apenas com projeções cinematográficas, mas também com oito sessões e três debates, proporcionando um espaço vital para discussões sobre as questões étnico-raciais na sétima arte. O acesso é gratuito, e a programação completa está disponível no site do centro cultural.