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sábado, 10 de agosto de 2024
Caso de estupro

Começa julgamento de Daniel Alves na Espanha

O jogador está em prisão preventiva desde janeiro de 2023

Postado em 5 de fevereiro de 2024 por Carlos Monteiro
foto julgamento caso daniel alves
Imagem: Globo Esporte

Na manhã de segunda-feira (5/1) o jogador de futebol Daniel Alves compareceu à audiência em Barcelona para enfrentar acusações de estupro que o mantêm em prisão preventiva desde janeiro de 2023.

O julgamento, presidido pela juíza Isabel Delgado Pérez, junto com os magistrados Luis Belestá Segura e Pablo Díez Noval, começou com a presença silenciosa de Alves, vestindo camisa branca, jeans e tênis branco. O atleta, que pode enfrentar até nove anos de prisão na Centro Penitenciário Brians 2 na Espanha e uma indenização de € 150 mil em caso de condenação, permaneceu reservado durante grande parte das audiências.

A advogada de Alves, Inés Guardiola, lançou uma ofensiva para anular o julgamento, alegando que seu cliente teve seu direito de defesa violado durante uma investigação unilateral de 15 dias. Ela também apontou irregularidades na recusa do juiz em permitir um segundo perito examinar a vítima. Guardiola argumenta que o vazamento de informações parciais para a imprensa contaminou a imparcialidade do juiz. Daniel foi orientado pela defesa a fazer o depoimento após as testemunhas, sua ex-esposa Joana Sanz também foi chamada para depor.

Enquanto isso, a acusação apresenta um relato chocante da vítima, cuja identidade permanece em sigilo. A jovem afirma ter sido violentada por Alves no banheiro da boate após dançarem juntos. Traumatizada, ela buscou imediatamente ajuda, relatando o incidente a uma amiga e procurando assistência médica, onde foi encontrado o DNA de Alves.

Durante o julgamento, cinco testemunhas foram chamadas a depor, incluindo uma amiga e uma prima da vítima, garçons e o porteiro da boate. Descrições detalhadas de comportamento inadequado por parte de Daniel Alves surgiram, incluindo toques inapropriados e relatos de violência física.

Ana Matallana, amiga da vítima, descreveu a tensão percebida durante a interação com Alves na boate, enquanto a prima endossou o testemunho, alegando que o jogador tocou partes íntimas sem consentimento.

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