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sábado, 28 de dezembro de 2024
Papéis decisórios

Gracinha, Janja e Michelle terão papel de destaque em 2026

Em Goiás, a presidente da OVG pode disputar vaga no Senado em dobradinha com PL de Bolsonaro

Postado em 5 de fevereiro de 2024 por Francisco Costa
Em Goiás

Gracinha Caiado, Janja e Michelle Bolsonaro. Primeiras-damas e ex-primeira-dama que conseguiram destaque político muito além da sombra dos cônjuges. A esposa do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) – que é presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) – é tida como nome certo ao Senado, em 2026. Gracinha, inclusive, pode fazer uma dobradinha com Major Vitor Hugo (PL) – são duas vagas de senador naquele ano – para convergir o bolsonarismo e caiadismo no Estado. 

O governador Ronaldo Caiado almeja disputar a presidência da República em 2026. Da mesma forma, o presidente do PL goiano, senador Wilder Morais, é um possível concorrente ao governo de Goiás para rivalizar com o vice-governador Daniel Vilela (MDB), o sucessor. Uma amarração, com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pode criar um ponto de convergência e pacificar os grupos. 

De acordo com uma fonte que tem acompanhado os bastidores, Bolsonaro tem mais interesse em fazer senadores onde puder, neste momento. Inelegível, ele pode apoiar Caiado para a presidência – o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), é o favorito, mas ainda está no primeiro mandato e pode disputar a reeleição. 

Com esse apoio a Caiado e protagonismo da primeira-dama Gracinha, bem-quista entre os grupos, Wilder pode adiar a disputa – uma vez que estará no meio do mandato – para apoiar a chapa de Daniel. E se garantir senadores é interesse para Bolsonaro se blindar tanto quanto possível e fortalecer a direita, a ex-primeira-dama Michelle também mostra força. 

Michelle é um trunfo. Pode disputar o Senado pelo Distrito Federal, Rio de Janeiro ou pelo Paraná – inclusive, concorrendo antecipadamente caso o senador Sergio Moro (União Brasil) seja cassado, mudando o domicílio eleitoral. Mas, além disso, ela também é ventilada, segundo a mídia especializada pelo País, para concorrer à presidência ou a vice. 

Recentemente, inclusive, o ex-ministro José Dirceu, que já foi homem forte de Lula no primeiro mandato, afirmou que não subestima uma eventual disputa de Michelle à presidência. A fala foi dada à CNN Brasil.

“Muitas vezes, se fala que ela pode ser candidata no lugar do Bolsonaro. Eu não subestimaria a Michelle como candidata, porque o bolsonarismo é uma força. O Bolsonaro elegeu senadores, o Tarcísio foi eleito em São Paulo”, declarou. 

Sobre Janja, ele defendeu a primeira-dama. “Ela defende uma pauta das mulheres, antirracista, anti-homofobia, do meio ambiente, social. Por que o presidente pode ter amigos que são conselheiros dele influentes, como vocês mesmos reconhecem, e ela não pode ser uma conselheira influente do presidente? É machismo? É preconceito?”

Apesar do presidente Lula (PT) estar certo para concorrer à reeleição, a ideia é que a primeira-dama Janja receba todo destaque possível em agendas públicas e atos políticos. Ela não deve entrar em confrontos diretos por cargo eletivo, mas já é figura icônica no governo.

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