O ex-prefeito de Goiânia, Pedro Wilson Guimarães (PT), solicitou, no dia 29 de fevereiro, a sua exoneração do cargo de Superintendente Regional do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan). Sua saída oficial do órgão se deu na última sexta-feira (1º). Ainda, Wilson alegou que as motivações teriam sido pessoais e fontes confirmaram a informação.  

A duração de sua passagem pelo Iphan foi de 7 meses. Além disso, teria havido resistência interna de servidores, que o acusaram de assédio moral. Manifestações em defesa do superintendente ocorreram e as denúncias foram consideradas reflexo da resistência de colaboradores da instituição à figura de Wilson. Na época, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Goiás (Sintsep/GO) divulgou uma nota, rebatendo as alegações.

“Analisando os fatos apresentados, ao Sintsep-GO parece que a atitude de alguns servidores tem viés puramente político, devido a não concordância com a indicação de Pedro Wilson para assumir o órgão, frente a compromissos destes trabalhadores com outros grupos e pessoas. (…) Portanto, aqueles servidores que operam de outra forma, por se considerarem acima ou fora da necessidade de prestar contas do trabalho que está sendo executado – ou que deveria ser –, devem repensar sua conduta, tendo em vista que ninguém é servidor de si mesmo, mas do Estado brasileiro, cujo patrão é cada cidadão que recolhe impostos e espera que sejam convertidos em serviços públicos de qualidade.”, argumentou a associação.