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sábado, 21 de dezembro de 2024
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Fórmula E

Sam Bird, Jake Hughes e Ian James falam sobre o e-Prix de São Paulo

Pilotos e chefe da NEOM McLaren Formula E estiveram na McLaren São Paulo antes da etapa brasileira do campeonato

Postado em 14 de março de 2024 por Vitória Bronzati
Ian James

“Quando aterrissamos ontem em São Paulo me surpreendeu o clima ‘londrino’. Mas hoje o dia está fantástico com o sol aberto.” Assim Ian James, chefe de equipe da NEOM McLaren Formula E, abriu a coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (14) no showroom da McLaren São Paulo, marcando o início das atividades do time inglês para a quarta etapa da décima temporada do Campeonato Mundial de Fórmula E, que acontecerá neste sábado (16) no circuito do Anhembi.

O chefe de equipe refletiu sobre o momento da equipe e os desafios para 2024. “Esse foi o primeiro ano dos bólidos Gen 3, e apesar da desafiadora transição dos carros, temos nos destacado na análise dos dados que recebemos das pistas e estamos focando nas áreas em que temos que evoluir. É uma longa jornada e nesse sentido ter o Sam Bird no time é um privilégio”, explicou James.

A segunda edição do e-Prix de São Paulo também será a primeira vez que o público brasileiro assistirá a Sam Bird correr pela NEOM McLaren Formula E. Um dos poucos pilotos que disputam o campeonato desde a primeira temporada, Bird declarou a empolgação com a nova equipe. “É muito difícil não sorrir quando se está perto desses carros. Ainda mais estando no Brasil, onde há uma grande conexão entre a McLaren e a história do Brasil nas pistas”, disse o piloto inglês.

Bird também reconhece os desafios da equipe, mas está otimista. “Sou um dos mais experientes do grid e posso garantir: teremos bons resultados em um curto prazo. Estamos muito perto de somar mais vitórias porque o carro é muito rápido. Mas ainda precisamos entender melhor o comportamento dos pneus. Contudo, assim que você os compreende melhor, consegue pilotar no limite do carro”, detalhou.

Em sua segunda temporada pela NEOM McLaren Formula E, Jake Hughes também ressaltou o significado de correr pela equipe em território brasileiro. “Não vi Ayrton Senna correr, mas sempre acompanhei a carreira de Lewis Hamilton, e ver seu tributo a Senna em seu capacete me impressiona. Acho que por isso cresci sonhando em pilotar para a McLaren”, declarou Hughes, que concordou com o colega de equipe sobre os avanços do Gen 3: “Foi um grande salto da temporada nove para a dez, estamos no caminho certo para alcançar mais pódios e vitórias.”

Hughes ainda contou que, em sua primeira vez no Brasil, em 2023, visitou museus e outras atrações turísticas de São Paulo, mas que pretende experimentar algo novo desta vez. “Adoraria conhecer a culinária local, como experimentar uma churrascaria”, confessou o piloto. Tanto Hughes quanto Bird fizeram questão de sentar no cockpit do McLaren Senna exposto no mezanino da McLaren São Paulo, onde aconteceu a coletiva de imprensa desta quinta-feira.  Bird, recém-chegado à equipe, nunca havia visto o modelo de perto. O McLaren Senna teve apenas 500 unidades produzidas e as entregas já foram encerradas. O veterano piloto inglês também pediu para fazer uma foto sua na qual aparecesse o retrato de Ayrton Senna que decora o showroom da McLaren São Paulo. “Falar de McLaren é falar de Senna e falar de Senna é falar de McLaren”, resumiu. 

Rumo ao circuito, James se despediu dos jornalistas com um recado: “O que mais amo no time é o quão competitivo ele é. E não se enganem: estamos falando da McLaren. Posso dizer que estamos de volta ao jogo.”

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