Na tarde desta quinta-feira (21/3), o ex-atacante da Seleção Brasileira, Robinho, foi detido pela Polícia Federal em Santos, litoral de São Paulo. A ação ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do jogador, que buscava evitar a prisão imediata.

A prisão de Robinho está relacionada a uma condenação por estupro coletivo na Itália, onde o ex-jogador deverá cumprir uma pena de nove anos. O crime ocorreu em 2013, em Milão, envolvendo uma jovem albanesa.

Segundo o Bom Dia Brasil o ex-jogador ficará em uma cela especial e terá um horário de banho de sol separado dos outros detentos, um protocolo comum nos padrões do presídio.

O ministro Luiz Fux, responsável pela decisão do STF, rejeitou o pedido de habeas corpus, permitindo assim a execução da prisão. Com a validação da sentença italiana pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Robinho foi conduzido à Polícia Federal em Santos para procedimentos legais, incluindo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

Após os trâmites, o ex-jogador foi encaminhado à Penitenciária 2 Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé, conhecida como “penitenciária dos famosos”, como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai e o ex-médico Roger Abdelmassih.

A defesa de Robinho alega que a validação da sentença italiana entra em conflito com a Constituição brasileira e promete recorrer da decisão.

“Estamos confiantes de que haverá uma revisão dessa decisão. Acreditamos que há plausibilidade jurídica para a reversão desse veredicto”, afirmou o advogado José Eduardo Alckmin.