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domingo, 29 de dezembro de 2024
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Saúde

Vacina para prevenção de bronquiolite em bebês é registrada pela Anvisa

Anvisa destaca que a vacina não é aplicada diretamente nos bebês

Postado em 4 de abril de 2024 por Ronilma Pinheiro
O imunizante foi desenvolvido pela empresa Pfizer | Foto: Arquivo Pessoal

Alguns sintomas como a Coriza, tosse, febre e mal-estar, podem indicar desde um resfriado até um quadro mais grave provocado pelo vírus Sincicial Respiratório (VSR), que causa doenças como a bronquiolite, inflamação que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões dos bebês. A bronquiolite é uma doença sazonal, mais incidente no outono e inverno no Brasil, principalmente em crianças até 2 anos de idade.

A boa notícia para os pais desses bebês é que há uma nova vacina que pode proteger os pequenos dessas enfermidades. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro da nova vacina Abrysvo que protege contra o vírus Sincicial  respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, com destaque para a bronquiolite. A bronquiolite é uma inflamação dos brônquios que acomete com bastante preocupação crianças pequenas e bebês.

O imunizante desenvolvido pela empresa Pfizer  destinado ao combate à Abrysvo é indicado para prevenção da doença do trato respiratório inferior e da doença grave do trato respiratório inferior em crianças desde o nascimento até os 6 meses de idade, por imunização ativa em gestantes, ou seja, a aplicação da vacina deve ser feita nas mães, durante a gestação, para a proteção das crianças. A Anvisa destaca que a vacina não é aplicada diretamente nos bebês.

De acordo com o órgão, o imunizante também será usado na prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo VSR em indivíduos com 60 anos de idade ou mais, que é a população também considerada de risco.

De acordo com a Pfizer, a vacina Abrysvo é composta por dois antígenos da proteína de superfície F do VSR, por isso é bivalente. Sua administração é intramuscular e o esquema vacinal é em dose única. O imunizante deve ser aplicado nas gestantes durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação. Os efeitos colaterais mais comuns do medicamento, são: dor no local da vacinação, dor de cabeça e dor muscular, segundo a empresa.

Apesar dos efeitos colaterais, a Anvisa pode evidenciar que os benefícios da vacina são superiores aos seus riscos. Além disso, a eficácia, segurança e qualidade do imunizante foram comprovados nos termos da Resolução RDC n° 55/2010, que trata do registro de produtos biológicos. A análise do imunizante foi priorizada de acordo com o inciso II do Art. 3º da Resolução RDC n° 204/2017, por se tratar de medicamento novo destinado à população pediátrica.

A Fundação Oswaldo Cruz alerta para os cuidados com a doença e destaca que o vírus é muito contagioso, podendo ser transmitido pelo ar, por toque e por objetos contaminados. A prevenção, segundo a fundação,  é similar às outras infecções de causa viral, como a covid-19. Assim, é importante evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas – sobretudo nos primeiros três meses de vida da criança. Lavar as mãos com sabão ou usar álcool em gel, além de máscaras são outras medidas que favorecem a redução da transmissão viral.

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