Espirramos como uma resposta reflexa do corpo para expelir irritantes do nariz ou garganta. Esse processo é desencadeado quando partículas como pólen, poeira, ou até mesmo um odor forte, entram em contato com as mucosas nasais.

As terminações nervosas no nariz detectam esses irritantes e enviam um sinal ao cérebro, que, por sua vez, aciona uma resposta reflexa para expulsá-los rapidamente do sistema respiratório.

O espirro começa com uma inspiração profunda, seguida pelo fechamento da glote, a abertura que controla o fluxo de ar para os pulmões. A pressão no peito aumenta significativamente devido à contração dos músculos respiratórios, enquanto a glote permanece fechada.

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Quando a glote finalmente se abre, o ar é expelido com força através do nariz e da boca, levando consigo as partículas irritantes. Este mecanismo eficiente ajuda a limpar as vias aéreas superiores, protegendo o corpo de substâncias potencialmente nocivas.

Além de ser um reflexo defensivo, o espirro também pode ser desencadeado por mudanças súbitas na temperatura, luz brilhante (um fenômeno conhecido como reflexo fótico do espirro) e até mesmo emoções fortes.

Cerca de 18 a 35% da população experimenta o reflexo fótico, onde a exposição súbita à luz brilhante causa espirros. Esta resposta pode estar relacionada a uma interação entre os nervos ópticos e trigêmeos no cérebro, embora a causa exata ainda seja objeto de estudo.

É importante notar que, embora o espirro seja um mecanismo de defesa útil, ele também pode espalhar germes. Por isso, é essencial espirrar em um lenço ou no antebraço para evitar a disseminação de doenças.

Entender o funcionamento do espirro não só nos ajuda a apreciar a complexidade das respostas do corpo, mas também nos lembra da importância de medidas de higiene para manter a saúde pública.