Falsa funcionária da Embaixada aplica golpe de 40 mil em médica goiana, diz polícia
A suspeita se passava por funcionária da Embaixada da Alemanha para obter consultas médicas e medicamentos gratuitos com a vítima
Uma mulher foi presa na última terça-feira (9) em Viçosa, Minas Gerais, suspeita de aplicar um golpe causando um prejuízo de mais de R$ 40 mil, em uma médica nutróloga, dona de uma clínica situada no Setor Marista, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Bárbara Elisa Balbino Teixeira, 33 anos, se passava por funcionária da Embaixada da Alemanha para obter consultas médicas e medicamentos gratuitos com a vítima.
As investigações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) revelaram que a suspeita agia desde dezembro de 2023. Ela entrava em contato com a médica através de ligações telefônicas e mensagens de WhatsApp, se identificando como funcionária da Embaixada da Alemanha. A golpista prometia à médica viagens à Alemanha para participar de eventos e congressos médicos, além de apresentar a oportunidade de captar novos pacientes no país.
Para dar veracidade ao golpe, Bárbara apresentava comprovantes falsos de pagamento por PIX à médica. As consultas com a nutróloga eram realizadas remotamente, por videochamada, e os medicamentos eram enviados por Sedex para a residência da golpista em Viçosa.
Ainda de acordo com a PC-GO, foi identificado que Bárbara coleciona vítimas em diversos locais do país, inclusive cirurgiões plásticos com quem chegava a marcar procedimentos cirúrgicos.
Com base nas provas coletadas, o delegado responsável pelo caso solicitou à Justiça a expedição de mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra Bárbara.
Os mandados foram cumpridos na casa da golpista em Viçosa, onde parte dos medicamentos obtidos de forma fraudulenta foram recuperados. Bárbara foi presa e encaminhada para a Unidade Prisional de Viçosa.
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Parte dos medicamentos obtidos de forma fraudulenta foram recuperados I Foto: Divulgação/PC-GO
Com base na Lei 13.869/2019 e Portaria 547/2021-PCGO, o delegado responsável pelo inquérito autorizou a divulgação do nome e da imagem da suspeita. Isso foi feito porque pode haver outras vítimas da fraudadora.