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sábado, 23 de novembro de 2024
Resgate

“Popó está bem”: ONG relata cuidados com Pitbull agredido em Formosa

“Quem é violento com animal, tem tendência a ser violento com mulher, com idoso, com criança”, afirma a presidente da ONG

Postado em 15 de julho de 2024 por Rauena Zerra
O suspeito deve ser indiciado pelo crime de maus-tratos

Um homem foi preso em flagrante na tarde deste domingo (14) pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), suspeito de agredir covardemente um cachorro da raça Pitbull, de três anos de idade, em Formosa. A brutal agressão, flagrada por populares e divulgada nas redes sociais, causou grande comoção na cidade e gerou risco de linchamento do autor, conforme relato das autoridades. 

Veja imagem da agressão

A agressão foi flagrada por populares e divulgada nas redes sociais I Vídeo: Reprodução

Amanda Lima, presidente da ONG “Amigo Cão”, relatou que a instituição acionou a Polícia Civil para resgatar o cão Popó após as imagens da agressão chegarem ao seu conhecimento. O medo, segundo ela, era encontrar o animal sem vida. “A denúncia é uma forma de conscientização da comunidade, de que esse tipo de prática não vai ficar impune”, ressaltou Amanda.

O crime ocorreu no sábado (13), por volta das 22h, na Avenida Posto Agropecuário, Setor Pampulha. As imagens mostram o homem desferindo diversos socos contra a face do animal, imobilizando-o com extrema violência ao sentar-se sobre ele, pressionando o joelho contra sua barriga e comprimindo seu pescoço.

“Quem é violento com animal, tem tendência a ser violento com mulher, com idoso, com criança”, afirma a presidente da ONG “Amigo Cão”, reforçando a gravidade do crime e a necessidade de medidas punitivas.

Diante da comoção social e do risco de represálias contra o agressor por parte da população, a PCGO agiu rapidamente para prendê-lo. O homem, que não teve sua identidade revelada, confessou a agressão e alegou que estava sob efeito de álcool quando atacou o cão por ter fugido de casa.

“Popó está bem, se recuperando bem. Ele chegou aqui com o início de uma sarna, um probleminha de pele, que a gente também já está tratando. Estamos dando todo o suporte que ele precisa, tanto físico quanto psicológico, até que a gente encontre um lar definitivo para ele”, afirmou Amanda.

A instituição “Amigo Cão” ressaltou ainda que está em contato com a Polícia Civil para acompanhar o andamento do processo contra o agressor de Popó e garantir que a justiça seja feita. A ONG também busca um lar amoroso e responsável para o cão, onde ele possa receber o carinho e a atenção que merece após o trauma sofrido.

O suspeito deve ser indiciado pelo crime de maus-tratos, com pena de reclusão de até cinco anos, e permanecerá detido no presídio local à disposição da Justiça.

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