Mulher confessa ter jogado soda cáustica no pênis do companheiro por ciúmes
A mulher teria sedado o companheiro com Rivotril para que ele perdesse a consciência e, em seguida, jogado soda cáustica diluída na região peniana

Uma mulher de 56 anos foi presa preventivamente nesta segunda-feira (15) pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), suspeita de ter jogado soda cáustica no órgão genital do seu companheiro de 43 anos, causando lesões corporais gravíssimas e deformidades permanentes. A suspeita foi detida em Uruaçu, munícipio goiano localizado a 280 km da capital.
Leia mais: Especialista descarta legítima defesa em caso de PM morto pelo irmão em Uruaçu
Veja imagens



A mulher teria jogado soda cáustica diluída na região peniana do companheiro (Imagens: Divulgação/PC-GO)
O crime teria ocorrido no dia 25 de abril deste ano, motivado por ciúmes da mulher em relação ao companheiro, com quem convivia há cerca de 10 anos. Segundo as investigações, a suspeita planejou o crime com frieza e premeditação. Ela teria sedado o companheiro com o medicamento Rivotril para que ele perdesse a consciência e, em seguida, jogado soda cáustica diluída na região peniana dele.
A agressão causou queimaduras graves e deformidades permanentes na vítima, que precisou ser hospitalizada com urgência. A PC-GO iniciou as investigações e reuniu provas contundentes contra a suspeita. Inicialmente, a mulher negou qualquer envolvimento no crime, mas, diante das evidências, acabou confessando a autoria e detalhando como cometeu o ato.
Diante da gravidade do crime e do risco de fuga da suspeita, a PCGO representou pela prisão preventiva da mulher, além de uma busca domiciliar em sua residência. O Ministério Público acatou o pedido e o juízo local decretou a prisão preventiva.
A mulher está presa à disposição da Justiça e será julgada pelo crime de lesão corporal grave no ambiente doméstico, que pode resultar em uma pena de até dez anos de prisão.