A Suíça pode começar a utilizar uma nova tecnologia para suicídio assistido ainda este ano. Cápsula será usada para eutanásia na Suiça, entenda como.

O dispositivo, conhecido como Sarco, facilita o processo de eutanásia e permite que as pessoas passem pelo procedimento de forma indolor. A introdução do Sarco gera debates sobre sua legalidade e ética.

O médico Philip Nitschke desenvolveu o Sarco e apresentou o equipamento à imprensa no dia 17 de julho. O usuário libera uma quantidade fatal de nitrogênio no ar por meio de um botão interno dentro do Sarco. O gás, que não tem cheiro e não é venenoso, provoca inconsciência e, eventualmente, a morte devido à falta de oxigênio. O dióxido de carbono exalado pelo usuário retorna à cabine, acelerando o processo de perda de consciência.

Sendo assim, para iniciar o procedimento, o indivíduo grava seu nome e confirma que está consciente de participar de uma eutanásia. O sistema registra todo o processo em vídeo. Philip Nitschke criou o Sarco em 2011, mas ninguém o utilizou até o momento.

Enfim, os desenvolvedores afirmam que a cápsula de nitrogênio é o único custo para o usuário. Antes do procedimento, os pacientes passam por uma avaliação psiquiátrica, garantindo que a decisão de finalizar a vida esteja livre de encargos administrativos ou judiciais.

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As autoridades judiciais suíças questionam a legalidade do dispositivo, uma vez que ele não utiliza os métodos autorizados pela legislação vigente para suicídio assistido. O resort The Last Resort, onde a eutanásia é legalizada, pretende iniciar o uso do Sarco ainda em 2024, mas aguarda clareza sobre possíveis responsabilizações legais.