A Polícia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (17), mais tempo para dar continuidade na apuração de ofensas e intimidações que teriam sido feitas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), contra o vice-presidente do PT, Washington Quaquá.

No inquérito também consta uma investigação de uma agressão de Quaquá ao deputado Messias Donato (Republicanos-ES), no último ano. O vice do PT prestou depoimento à PF em maio. Na ocasião, ele fez uma representação criminal contra os dois deputados bolsonaristas, ocasionando no pedido de extensão do inquérito.

Dessa forma, o Supremo recebeu um relatório parcial da investigação. Então, a Corte enviou requerimento de aumento do tempo de apuração à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ademais, em seu depoimento à PF, Quaquá afirmou que recebeu ofensas e intimidação de Nikolas Ferreira e agressões feitas por Donato. Além disso, disse que os parlamentares tentavam fazê-lo parar de filmar a confusão no plenário da Câmara, em dezembro de 2023.

A confusão aconteceu durante a sessão de promulgação da reforma tributária na Casa Legislativa. Washington e Donato discutiram e o petista agrediu o deputado com um tapa no rosto. A PF disse, no relatório parcial enviado a Corte federal, que o vice-presidente do PT cometeu crime de injúria com violência.

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