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sábado, 23 de novembro de 2024
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Prevenção

Campanha reforça a importância da vacinação contra a raiva

Governo de Goiás destaca importância de tutores levarem seus pets para se vacinarem

Postado em 28 de julho de 2024 por Tathyane Melo
Governo de Goiás destaca importância de tutores levarem seus pets para se vacinarem | Foto: Iron Braz

No mês que antecede o período de vacinação contra a raiva – geralmente de agosto a outubro de cada ano –, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) alerta a população de todo o estado para que fique atenta às datas definidas pelos municípios para o período de imunização de animais domésticos (cães e gatos).

A secretaria estadual já começou a liberar imunizantes de cães e gatos para os municípios darem início à vacinação a partir de agosto. A população de cães e gatos no estado é estimada em 1,25 milhão.

A vacinação visa, sobretudo, prevenir a raiva humana.

“Isso se dá por meio do controle da doença em cães e gatos, que são os principais transmissores da doença e os animais mais próximos das pessoas. A vacinação antirrábica ainda é a única forma de prevenir a raiva nesses animais”, explica o coordenador Estadual de Zoonoses da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa/SES-GO), Fabrício Augusto de Sousa

“Precisamos manter Goiás sem casos de raiva humana”, diz o médico veterinário, preocupado com os baixos números das coberturas vacinais no estado – embora com leves aumentos.

Em 2020, esse número foi de 67,04%, passando para 68,04% no ano seguinte, 71,92% em 2022 e 74,1% no ano passado. A última notificação da doença em humanos, transmitida pela variante 2 (canina), ocorreu em 2001 – já o último registro de raiva canina foi em 2002.

“Os últimos casos de raiva humana, canina ou felina, registrados em Goiás foram transmitidos pela variante dos morcegos”, recorda.

Monitoramento

Além da campanha de vacinação, a Coordenação de Zoonoses da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis atua rotineiramente no atendimento a indivíduos expostos ao risco da doença, com o monitoramento das notificações e a distribuição de imunobiológicos (vacinas e soros).

Realiza ainda diagnóstico de animais suspeitos de terem raiva, com o objetivo de monitorar a circulação do vírus, o bloqueio de focos em casos de raiva animal, além de promover ações permanentes de educação e promoção à saúde.

Doença da raiva

Doença infecciosa viral aguda causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, a raiva apresenta letalidade próxima a 100%, e pode ser transmitida ao ser humano por meio de mordedura, lambedura ou arranhadura de animais contaminados.

Cães e gatos, bovinos, equinos, suínos, macacos, morcegos e animais silvestres podem transmitir a doença.

Os animais com suspeita da raiva apresentam sintomas como salivação espessa e excessiva, paralisia, falta de apetite, hidrofobia, fotofobia, dilatação das pupilas e alterações de comportamento, como agressividade, autoataque, cansaço e reclusão em locais escuros.

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