A cena da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, realizada na sexta-feira (26), causou revolta no público. O momento em questão se refere quando várias pessoas, incluindo drag queens, apareceram sentadas em uma longa mesa.

A extrema direita e o episcopado católico criticaram a cena, indicando uma semelhança com a “Última Ceia” — que, segundo os Evangelhos, seria a última refeição que Jesus teria compartilhado com seus apóstolos antes de sua crucificação.

Thomas Jolly, diretor artístico da cerimônia de abertura, disse que essa não era sua intenção. À rede de televisão BFMTV neste domingo (28), ele afirmou: “Nunca encontrarão da minha parte nenhuma vontade de zombar, de difamar nada. Eu queria fazer uma cerimônia que reparasse, que reconciliasse. Que também reafirmasse os valores da nossa República”.

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A conferência episcopal francesa (CEF), criticou o trabalho de Jolly, indicando que seria “zombaria do cristianismo”. Mas o artista não teve a “Última Ceia” como inspiração. “A ideia era fazer um grande festival pagão ligado aos deuses do Olimpo… Olimpismo”, assegurou.