Goiás terá temperaturas mais baixas nos próximos dias, diz Cimehgo
Umidade relativa do ar está em um nível de atenção, com índices variando entre 21% e 22%
As previsões climatológicas para os próximos dias, são de temperaturas mais baixas, principalmente no início de agosto, apesar de atualmente o período ser de estiagem. Isso porque, segundo André Amorim, gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), uma frente fria está se deslocando pela região Sudeste do Brasil e logo atrás dessa frente fria, há uma massa de ar frio de origem polar, que traz algumas mudanças nas condições meteorológicas.
“Esse fenômeno pode fazer com que as manhãs sejam um pouco mais frias, enquanto as tardes, devido à dificuldade do frio em se estabelecer completamente, terão temperaturas mais amenas”, explica André, ao destacar que a sensação de frio pode variar ao longo do dia, com manhãs mais frescas e tardes um pouco mais quentes.
Atualmente, a umidade relativa do ar está em um nível de atenção, com índices variando entre 21% e 22%. “A previsão indica que, nas próximas semanas, podemos entrar em um estado de alerta, com a umidade caindo abaixo de 20%”. Esse nível crítico de umidade pode representar um risco significativo para a saúde da população, além de provocar outros problemas associados, como o aumento da poluição atmosférica e a degradação ambiental.
Diante desse cenário, André alerta a população que é essencial adotar práticas de uso racional da água. “Durante os períodos de estiagem, é fundamental evitar o desperdício e garantir que a população se mantenha bem hidratada”. Além disso, é importante evitar queimadas, que não apenas causam danos ao meio ambiente, como também contribuem para a poluição do ar, agravando a situação da qualidade do ar e a poluição atmosférica.Atualmente, não há previsões de chuvas para o curto prazo. O prognóstico mais razoável sugere que as chuvas possam retornar de maneira mais significativa por volta de meados de outubro. No entanto, mesmo nesse cenário, as chuvas não devem ser intensas. Assim, a orientação para os produtores rurais é que fiquem atentos, pois a configuração das chuvas deste ano pode ser mais favorável somente em novembro. “Esse monitoramento é crucial para o planejamento agrícola e para a gestão dos recursos hídricos”, finaliza André.