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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Lula Diz que reconhecerá resultado da eleição na Venezuela quando houver transparência

Lula condiciona reconhecimento das eleições Venezuelanas à transparência

Postado em 31 de julho de 2024 por Redação
Foto: Agência Brasil

Nesta terça-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que só reconhecerá o resultado das eleições na Venezuela quando confirmar a autenticidade das atas eleitorais. Ele explicou que, uma vez autenticadas, todos precisarão aceitar o resultado eleitoral. Assim, Lula destacou a importância da transparência para que os resultados sejam aceitos.

Durante uma entrevista à TV Centro América, Lula também abordou a posição do PT sobre a eleição. O partido considera Nicolás Maduro como presidente “reeleito” e parabeniza o povo venezuelano pela eleição. No entanto, a oposição a Maduro alega que houve fraude e pretende usar as atas para contestar o resultado oficial.

Além disso, o presidente brasileiro explicou que o PT tem autonomia para suas ações e não precisa de permissão do governo para decidir. Ele mencionou a proposta de uma nota conjunta entre Brasil, México e Colômbia e ressaltou que mais transparência ajudará Maduro a governar com mais tranquilidade.

Por fim, Lula criticou as sanções internacionais e pediu o fim da ingerência externa. Ele afirmou que a Venezuela, o Irã e outros países devem ter a liberdade de desenvolver seus próprios modelos de crescimento sem enfrentar bloqueios que penalizam seus povos.

Eleições contestadas

Na madrugada de segunda-feira (29/7), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou que Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais de domingo (28/7) com 51,2% dos votos. O opositor Edmundo González obteve 44,2%. A oposição alegou fraude “grosseira” e contestou os resultados. Elvis Amoroso, presidente do CNE e aliado de Maduro, afirmou que a apuração era “contundente e irreversível” e atribuiu o atraso na divulgação a “ataques terroristas”.

Durante sua cerimônia de proclamção, Maduro acusou opositores e a “extrema direita” de tentarem desestabilizar o país e promover um golpe de Estado. Ele mencionou a autoproclamação do deputado Juan Guaidó como presidente interino em 2019 como um exemplo dos esforços para desestabilizar a Venezuela.

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