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sexta-feira, 8 de novembro de 2024
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Crise na Venezuela

Oposição diz que violência é o último recurso de Nicolás Maduro

O líder denunciou que devido à “escalada cruel e repressiva do regime” há diversos relatos de violações

Postado em 31 de julho de 2024 por Yago Sales
Edmundo González Urrutia e María Corina Machado | Foto: Reprodução

O mundo, sobretudo a América Latina, está atenta às movimentações contra Nicolás Maduro na Venezuela depois o resultado do pleito ter sido visto com desconfiança.

Conforme o jornal EL Universal a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, afirmou que o governo de Nicolás Maduro “reprimiu duramente os protestos sociais porque é o último recurso que lhe resta”.

“Agora, depois da retumbante e inapelável vitória eleitoral que nós, venezuelanos, alcançamos em 28 de julho, a resposta do regime é assassinato, sequestro e perseguição”, disse o coordenador nacional da Vente Venezuela em X em referência aos questionados resultados eleitorais dados no domingo em que o presidente da CNE, Elvis Amoroso, anunciou Nicolás Maduro como o vencedor da Presidência da República.

Ao mesmo tempo, no entanto, de acordo com os dados geridos pela oposição graças aos registos eleitorais. Examinou-se 81,21% de forma independente até agora. E a oposição, com isso, afirma que o verdadeiro vencedor foi Edmundo González Urrutia com 7.119.768 votos contra 3.225.819 de Maduro.

Por enquanto, ao menos 48 horas após as eleições, o órgão responsável pelas eleições ainda não publicizou os resultados em seu site que possam dar fôlego ao argumento do Nicolás Maduro.

Leia mais: Presidente do México quer cálculo das atas na Venezuela

Machado denunciou que devido à “escalada cruel e repressiva do regime” ocorreram até agora 177 prisões arbitrárias. Ao mesmo tempo, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 16 assassinatos nas últimas horas. A ONG Foro Penal, por sua vez, registrou 429 prisões e 11 mortes após as eleições.

Nicolás Maduro: em busca da ata perdida

“Esta é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano que saiu às ruas como família”. “Estes crimes não ficarão impunes”, afirmou a liderança de oposição ao atual governo.

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