Maduro afirma que Edmundo González e María Corina devem ser presos
Oposição contesta resultados das eleições na Venezuela
Nesta quarta-feira (31), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o candidato opositor Edmundo González e a líder da oposição, María Corina Machado, “deveriam estar atrás das grades”. Além disso, Maduro acusou ambos de liderarem um “plano golpista” e chamou González de “covarde e criminoso” e Corina Machado de “fascista da ultradireita criminosa”.
Maduro alegou que os dois deveriam se apresentar ao Ministério Público em vez de, segundo ele, continuarem a incitar a insurreição. Ademais, ele afirmou que os episódios de violência no país, após a oposição não reconhecer os resultados eleitorais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), são parte de uma “tentativa de golpe de Estado” para desestabilizar a Venezuela.
Além disso, o líder chavista Jorge Rodríguez reforçou a posição do governo, dizendo que não se dialoga com o “fascismo” e que não se oferecem benefícios processuais. Ele também acusou Machado e González de pagarem manifestantes para causar terror e violência. Os protestos pós-eleitorais, que a oposição considera resultado de “fraude” eleitoral, incluíram marchas com manifestantes encapuzados e focos de repressão.
Por fim, segundo a organização Foro Penal Venezuelano, as manifestações resultaram em 11 mortes. Além disso, Tarek William Saab, procurador-geral, informou que prenderam 1.060 pessoas. As autoridades também relataram ataques a estações policiais, monumentos, prefeituras e sedes do poder eleitoral.