Houve uma reviravolta no pódio da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris, especificamente na final do solo feminino, após a cerimônia de premiação já ter ocorrido. A Federação Romena de Ginástica entrou com um recurso, contestando o resultado que inicialmente havia colocado a ginasta americana Jordan Chiles na terceira colocação. O recurso foi aceito, resultando em uma alteração significativa no pódio.

Com a revisão dos resultados, a romena Ana Maria Barbosu, que inicialmente havia terminado em quarto lugar, foi promovida ao terceiro lugar, conquistando assim a medalha de bronze. Essa decisão fez com que Jordan Chiles perdesse a medalha, caindo para a quinta colocação, enquanto sua compatriota, Sabrina Voinea, que havia ficado em quarto lugar, também foi afetada, permanecendo em sua posição.

A decisão gerou reações intensas, especialmente porque a mudança ocorreu após a cerimônia de premiação, quando Ana Maria Barbosu já havia aceitado a perda da medalha. Inicialmente, Barbosu celebrou o bronze, mas depois foi informada de que a medalha seria entregue a Chiles, em uma decisão controversa que mais tarde foi revertida.

Em comunicado oficial, a Corte Arbitral do Esporte explicou que a equipe dos Estados Unidos havia solicitado um recurso para aumentar a pontuação de Chiles, mas o pedido foi feito fora do tempo regulamentar. Isso levou à revisão que finalmente restituiu a medalha de bronze a Barbosu, causando grande frustração para Chiles.

A americana Jordan Chiles, visivelmente abalada com a decisão, anunciou em seu perfil no Instagram que estava se retirando das redes sociais temporariamente para cuidar de sua saúde mental. “Estou aproveitando esse momento para me retirar das redes sociais pela minha saúde mental. Obrigado,” escreveu a ginasta, deixando claro o impacto emocional da reviravolta.