Maduro fala em ‘mão de ferro’ para se manter no poder na Venezuela
Pelo menos 25 pessoas morreram e 192 ficaram feridas nos protestos registrados na Venezuela
Depois de sofrer pressão nacional e internacional pela confusão com resultados da eleição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou que os poderes do seu país usem ‘mão de ferro’.
A fala ocorreu nesta segunda-feira (12). Ele reage à força popular que insurgiu nas ruas da Venezuela após protestos contra sua proclamada reeleição em 28 de julho. Há, também, uma série de denúncias que colocam em xeque a lisura do processo eleitoral.
Leia mais: UE diz que resultados das eleições na Venezuela ‘não podem ser reconhecidos’
“Como chefe de Estado, chefe de governo e presidente da Venezuela, exijo de todos os poderes do Estado maior celeridade, maior eficiência e mão de ferro diante do crime, diante da violência, diante dos crimes de ódio, mão de ferro e justiça severa, certeira, fazer cumprir os princípios constitucionais”, disse Maduro.
Em entrevistas a agências de notícias, o procurador-geral Tarek William Saab, pelo menos 25 pessoas morreram e 192 ficaram feridas nos protestos registrados na Venezuela.
“Esse período foi tão criminoso e terrorista que durante estas manifestações criminosas, entre outros acontecimentos lamentáveis, 25 pessoas morreram, entre elas dois funcionários da Guarda Nacional Bolivariana. Foram assassinados pela extrema direita (…) pessoas de boa vontade, jovens”, disse ele conforme divulgada pela AFP.